A Prefeitura de Araraquara gasta anualmente R$ 12,5 milhões para pagamento de comissionados. A informação consta em resposta da administração a um requerimento apresentado pelo vereador Lineu Carlos de Assis (Podemos) na Câmara Municipal.
VEJA TAMBÉM
Ana Castela é confirmada em festa universitária de Araraquara
“Do zero”: casal de Araraquara pede doações após casa pegar fogo
Segundo informado pela secretaria municipal de Administração, no total, há 126 cargos comissionados diretamente na Prefeitura, totalizando um custo total – entre salários e demais benefícios –, de R$ 12,5 milhões ao ano. Já os cargos de confiança – servidores de carreira que ocupam determinadas funções -, são 330 na Prefeitura, ao custo anual de R$ 29,8 milhões.
Além da administração municipal direta, o DAAE (Departamento Autônomo de Água e Esgotos) prestou esclarecimentos. Segundo informado pela autarquia, são sete cargos comissionados com custo mensal de R$ 107,6 mil e 64 de confiança com custo mensal total de R$ 827,2 mil.
O requerimento também solicitou esclarecimentos da Fundesport (Fundação de Amparo ao Esporte do Município de Araraquara), que alegou não ter cargos comissionados e ter cinco cargos de confiança. A Fundação não expôs seus custos salariais totais.
Por fim, a Fungota (Maternidade Gota de Leite) apontou ter nove cargos comissionados, somando um custo total mensal de R$ 70 mil. Há, ainda, 22 cargos de confiança que somam R$ 129,5 mil de custo total mensal, e outros nove com valores variáveis conforme as horas de serviço realizadas.
“Anualmente, solicito uma relação completa e atualizada dos cargos comissionados para fins de acompanhamento, e sempre digo que o número de ocupantes de tais cargos deveria ser reduzido em nossa cidade, que carece de tantas melhorias em todos os setores”, disse Assis.
“Não discuto a importância desses cargos na Administração Pública. A questão é a falta de razoabilidade no que diz respeito ao excesso dessas nomeações. Além disso, os cargos em comissão são de livre nomeação para o exercício de funções de direção, chefia e assessoramento, por isso, é primordial que a seleção de seus ocupantes seja feita com critério, pois a falta de pessoas técnicas exercendo essas funções acaba colocando em risco toda a estrutura da administração”, concluiu o vereador.
LEIA MAIS
STF forma maioria para tornar réus mais 250 acusados em atos golpistas