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PolíticaCâmara analisa venda do CT Pinheirinho e área de tiro do TG

Câmara analisa venda do CT Pinheirinho e área de tiro do TG

Sessão ordinária acontece, nesta terça-feira (8), às 15 horas, à distância

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Antigo estande de tiro do Tiro de Guerra, no Águas do Paiol, está avaliado em R$ 3,9 milhões (Foto: Amanda Rocha/ACidade ON)

Vereadores de Araraquara analisam, nesta terça-feira (8), às 15 horas, durante sessão ordinária à distância, dois projetos de leis que autorizam a venda de áreas públicas. 

A primeira área analisada pelos parlamentares é um terreno que era utilizado como estande de tiros do Tiro de Guerra, na Rua José Palamonte Lepre, no Águas do Paiol, região Oeste. 

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Segundo o projeto apresentado pela Prefeitura, o local possui 20 mil metros quadrados e está avaliado em R$ 3,9 milhões. Na área também há uma construção abandonada. 

“Como é de notório conhecimento, o entorno do imóvel encontra-se totalmente urbanizado, com considerável concentração populacional, razão por que, assim, verifica-se a incompatibilidade de sua utilização enquanto local para prática de tiros e utilização de armas de fogo – sendo mesmo medida de prudência e de implementação de segurança pública a não utilização de tal imóvel para essa finalidade”, justifica a administração. 

A administração ressalta ainda que os responsáveis pelo Tiro de Guerra estariam de acordo com a venda, com a contrapartida de construção de novo estande de tiros em outro local.  

Centro de Treinamento do Pinheirinho foi desmembrado em maio deste ano e será vendido (Foto: Divulgação)

VENDA DO CT DO PINHEIRINHO
Além da alienação do imóvel que serve como estande de tiros para o Tiro de Guerra, os vereadores analisam a venda do Centro de Treinamentos (CT) do Pinheirinho. 

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O local possui 138,2 mil metros quadrados, cinco campos, banheiros, vestiários e, segundo laudo anexo ao projeto, está avaliado em R$ 15,3 milhões. 

A principal interessada na compra do imóvel é a Ferroviária, que pretende instalar um CT moderno para os atletas que defendem as categorias de formação e futebol profissional. 

Na justificativa do PL, a administração municipal afirma que os recursos recebidos pela venda do imóvel devem possibilitar melhorias em sua infraestrutura esportiva na cidade. 

FRENTE PARLAMENTAR ANTIRRACISTA
Os parlamentares também analisam, nesta terça, a criação da Comissão Especial de Estudos (CEE) denominada “Frente Parlamentar Antirracista”. 

O objetivo é estudar e indicar ações e políticas públicas para combate ao racismo no município. A iniciativa é de Thainara Faria (PT), Guilherme Bianco (PCdoB) e João Clemente (PSDB). 

“O engajamento na ação antirracista deve ser traduzido em política pública que efetivamente faça a diferença na vida da população negra da cidade, sem admitir nenhum retrocesso contra os direitos da população negra, com o objetivo de eliminar o racismo estrutural e institucional historicamente presente na sociedade”, defende a justificativa. 

TRABALHO INFANTIL
A Prefeitura de Araraquara propõe projeto de lei que institui o Plano Municipal de Prevenção e Enfrentamento ao Trabalho Infantil. 

O objetivo é prevenir a incidência do trabalho infantil, como também, identificar famílias onde crianças ou adolescentes possam estar inseridos em situações que favoreçam essa prática; retirar crianças e adolescentes menores de 16 anos do trabalho precoce, exceto na condição de aprendiz a partir de 14 anos; além de assegurar transferência direta de renda às famílias, garantir a notificação de crianças e adolescentes vítimas do trabalho infantil, entre outros. 

ALTERAÇÃO TÉCNICA
Outro projeto de lei proposto pela Prefeitura pede autorização dos vereadores para alterar a medida provisória de “suspensão do alvará” por “interdição do estabelecimento”. 

Essa situação é prevista nas ações de combate e enfrentamento à pandemia da covid-19 e, como justificativa, a Prefeitura afirma que há estabelecimentos que são dispensados de alvará. 

Com isso, a lei perde efetividade. Outro ponto ressaltado pela Prefeitura é a demora a aplicação, uma vez que para suspender o alvará é necessário abrir processo administrativo.  

Matheus Santos era administrador público e suplente de vereador em Araraquara (Foto: Reprodução Redes Sociais)

MATHEUS SANTOS
Assinado por Guilherme Bianco (PC do B), Fabi Virgílio (PT) e Luna Meyer (PDT) projeto de lei pede autorização para denominar a sede do cursinho popular de Araraquara. 

Caso seja aprovado, o local passará a se chamar “Cursinho Popular Professor Matheus Henrique de Souza Santos”, o prédio que fica na Rua Expedicionários do Brasil, 1033, no Centro. 

Vítima de complicações da covid-19, em março, Santos era administrador público e primeiro suplente de vereador na Câmara Municipal. Foi estudante e defensor da escola pública. 

CRÉDITOS NO ORÇAMENTO
Há ainda pedidos de autorização para abertura de créditos adicionais no orçamento da Prefeitura. O primeiro autoriza crédito de R$ 567,7 mil para construção de sepulturas. 

Parte do valor R$ 149,2 mil será destinado para ampliar dotação para pagamento das penúltima e última medições do atual contrato de construção de sepulturas. 

Já a outra parte, de R$ 418,5 mil serão destinados para reserva orçamentária para abertura de nova licitação para contratar empresa para construção de novas sepulturas. 

Por fim, o crédito de R$ 150 mil é para compra de gêneros alimentícios para o Corpo de Bombeiros, e cumprimento de convênio com o Governo de São Paulo.

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Walter Strozzi
Walter Strozzihttp://www.acidadeon.com/araraquara
Formado em Jornalismo pela Uniara (Universidade de Araraquara), Walter Strozzi é repórter no acidade on desde 2018. Anteriormente atuou na Tribuna Impressa, Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal e CBN Araraquara.
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