O reajuste salarial parcelado para os servidores municipais da administração pública de Araraquara foi aprovado, nesta terça-feira (17), durante sessão da Câmara.
A medida recebeu 12 votos favoráveis e 4 contrários – em votação nominal -, e contrariou a categoria que havia rejeitado a proposta em assembleia geral.
Votaram a favor: Edson Hel (Cidadania), Emanoel Sponton (Progressistas), Fabi Virgílio (PT), Filipa Brunelli (PT), Gerson da Farmácia (MDB), Guilherme Bianco (PC do B), Hugo Adoro (Republicanos), João Clemente (PSDB), Lucas Grecco (União Brasil), Luna Meyer (PDT), Paulo Landim (PT) e Thainara Faria (PT).
Foram contrários: Carlão do Joia (Patriota), Lineu Carlos de Assis (Podemos), Machese da Rádio (Patriota) e Rafael de Angeli (PSDB).
O QUE DIZ O PROJETO DE LEI?
O documento prevê reajuste salarial para os funcionários em duas parcelas: 5% a partir de 1º de agosto de 2022 e 5% a partir de 1º de março de 2023.
Outro ponto se refere ao piso do funcionalismo, que passa para R$ 1.302,64. O piso nacional dos docentes também foi reajustado em 33,24% (a partir de 1º de janeiro).
O valor do auxílio-alimentação subiu para R$ 440 a partir de 1º de maio; e o valor do bônus alimentação para R$ 300 a partir de 1º de maio.
A lei aprovada na Câmara de Araraquara hoje prevê outro reajuste automático elevando para R$ 330 no bônus-alimentação a partir de 1º de março de 2023.
Como o bônus alimentação é pago com base na assiduidade do trabalhador, foi aprovada ainda a possibilidade de apresentar dois atestados em um ano.
Também é previsto no documento a promoção de classe do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) de diferentes trabalhadores da categoria.