- Publicidade -
PolíticaDeputada de Araraquara chora em plenário e denuncia racismo na Alesp

Deputada de Araraquara chora em plenário e denuncia racismo na Alesp

Thainara Faria usou tribuna, na tarde desta sexta-feira (31), para relatar ter sido vítima de racismo estrutural 

- Publicidade -

 
A deputada estadual Thainara Faria (PT) – com base política em Araraquara -, chorou no plenário da Assembleia Legislativa e denunciou ter sido vítima de racismo estrutural enquanto participava de uma sessão solene, nesta sexta-feira (31). Ela também publicou um vídeo em suas redes falando sobre o ocorrido e exigiu providências da presidência da Alesp.

Faria disse aos colegas de legislativo que participava da entrega do prêmio “Theodosina Rosário Ribeiro”, proposto por Leci Brandão (PC do B), e ao tentar assinar o livro de presença, foi alertada por uma servidora que ele era restrito apenas para parlamentares.

- Publicidade -

 

VEJA TAMBÉM

Ministra do Planejamento visita Araraquara no dia 10 de abril

Leis aprovadas incentivam contratação de negros e LGBTs em Araraquara

 

- Publicidade -

A deputada estadual, empossada no último dia 15 de março no legislativo paulista, relatou ter sido vítima de racismo estrutural ao menos dez vezes durante a cerimônia de posse. Segundo ela, em um dos casos, chegou a ser confundida com seu assessor de comunicação.

 

“Na posse, uma policial e uma servidora pediram para que eu liberasse caminho para que os deputados pudessem passar. Me confundiram várias vezes com outras pessoas. Só na posse foram mais de dez vezes que passei por situações de racismo”, introduziu.

“Estando acompanhada do meu assessor de comunicação, que é um homem branco, me confundiram com ele. Hoje, por estar de trança e ter esquecido meu botton em casa, pedi para minhas assessoras pedirem outro para não ser confundida”, completou.

VEJA VÍDEO COM A FALA DA DEPUTADA ESTADUAL

 

 

Thainara Faria relatou ainda que após o ocorrido de hoje à tarde, a servidora afirmou não ter aprendido ainda quem são os novos deputados da Casa de Leis. Ela exibiu um folheto com o rosto e nome de todos os parlamentares e considerou ser “impossível” ser confundida.

“Todos os deputados novos estão aqui [carômetro] há muito tempo e não tem como ficar confundindo. Estamos aqui e não tem porque me barrar nos espaços, impedir que eu assine um livro com o peso de uma mão de 91.388 votos do povo de São Paulo”, reforçou.

 

Thainara Faria é acolhida por Eduardo Suplicy após denúncia de racismo (Foto: Rodrigo Romeo/AL)

 

Por fim, a deputada cobrou uma ação efetiva do presidente da Assembleia Legislativa, André do Prado (PL), em relação ao racismo estrutural. Faria também criticou uma entrevista de Prado onde ele afirmava ser necessário ter “paciência de Jó” com mulheres e negros na Casa.

“Vou exigir do presidente que votei não só que não aceite o racismo, mas que tenha uma administração antirracista nessa Casa, que não permita que nenhuma outra pessoa passe pelo preconceito que passei, não permita que jovem e as pessoas que entram nessa Casa trazendo diversidade do povo periférico, LGBTQIA+, do interior, pretos, sejam confundidos. Chega de racismo, ele mata e não vai doer mais em nós”, finalizou.

À EPTV Central, a Assembleia Legislativa disse, em nota, que o presidente André do Prado se solidarizou com a deputada e que, de imediato, determinou providências ao secretário-geral, que substituiu a funcionária pública envolvida no episódio. A nota emitida pela assessoria da Alesp informou ainda que o caso vai ser avaliado no âmbito administrativo.

 

LEIA TAMBÉM

Taxa de desocupação fica em 8,6% no trimestre; veja números
 

- Publicidade -
Mídias Digitais
Mídias Digitaishttps://www.acidadeon.com/
A nossa equipe de mídias digitais leva aos usuários uma gama de perspectivas, experiências e habilidades únicas para criar conteúdo impactante., com criatividade, empatia e um compromisso com a ética e credibilidade.
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -