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Política'Dia do Candomblé: Odé Kayodê' é aprovado em Araraquara

‘Dia do Candomblé: Odé Kayodê’ é aprovado em Araraquara

Iniciativa foi discutida durante sessão da Câmara, nesta terça-feira (07) e dividiu opiniões dos vereadores

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Tema foi discutido na sessão da Câmara, nesta terça (09) (Foto: Divulgação)
Tema foi discutido na sessão da Câmara, nesta terça (08) (Foto: Divulgação)

 

 

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Vereadores de Araraquara aprovaram, nesta terça-feira (07), iniciativa da vereadora Filipa Brunelli (PT) que inclui no calendário oficial de eventos do município o “Dia do Candomblé: Odé Kayodê”, a ser comemorado anualmente no dia 02 de maio. 

O assunto dividiu opiniões, apesar de Filipa explicar que o objetivo da iniciativa era desmitificar a religiosidade da cultura candomblé e outras religiões de origem africana na cidade. 

“Peço aos vereadores dessa Casa para que tenhamos a oportunidade de combater a intolerância religiosa, o racismo e, de fato, mostrar para a sociedade de que essa Câmara é antirracista, que sustenta o discurso imperado durante todo esse ano dentro desse espaço. De fato queremos combater a intolerância religiosa e para isso acontecer precisamos incluir todas as pessoas como seres sociais e como araraquarenses”, defendeu. 

Após a discussão, a votação acabou empatada, com oito vereadores favoráveis e oito contrários. Votaram contra: Carlão do Jóia (Patriota), Edson Hel (Cidadania), Emanoel Sponton (Progressistas), Gerson da Farmácia (MDB), Hugo Adoro (Republicanos), Lineu Carlos de Assis (Podemos), Lucas Grecco (PSL) e Marchese da Rádio (Patriota). 

Com o impasse, coube ao presidente da Câmara, Aluísio Braz, o Boi (MDB), decidir a aprovação. Na avaliação da vereadora Luna Meyer (PDT), houve hipocrisia nos votos contrários. 

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“É um tanto irônico e hipócrita, pois um pouco antes escutei algumas conversas de que estavam felizes com o André Mendonça no STF, questionando o preconceito religioso com ele e os mesmos vereadores que estão comemorando um evangélico no STF são contrários que uma religião de matriz africana tenha um dia municipal. Cada um tem sua própria maneira de se relacionar com a divindade, mas devemos respeitar e sermos democráticos”, disse. 

Já Emanoel Sponton disse não haver intolerância e que a Casa de Leis é democrática. 

“Não é por conta disso [votar contra] que tem intolerância religiosa. Cada um tem seu ponto de vista, pensa de uma forma, por isso que estamos nessa Casa”, definiu. 

Apesar da discussão, o projeto de lei foi aprovado e segue agora para sanção do prefeito Edinho Silva (PT).

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Walter Strozzi
Walter Strozzihttp://www.acidadeon.com/araraquara
Formado em Jornalismo pela Uniara (Universidade de Araraquara), Walter Strozzi é repórter no acidade on desde 2018. Anteriormente atuou na Tribuna Impressa, Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal e CBN Araraquara.
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