O ato de filiação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin ao PSB reacendeu a discussão sobre a virtual aliança entre ele e o ex-presidente Luiz Ignácio Lula da Silva (PT) visando à disputa pelo Palácio do Planalto contra Jair Bolsonaro (PL). A provável união deve colocar no mesmo lado adversários políticos históricos.
Em reunião do diretório nacional do PT, nesta quinta-feira (24), o partido reforçou que está dedicado a construir uma unidade para a vitória nas eleições de 2022. Com isso, apontou para a construção de uma federação partidária com PC do B e PV, além de sinalizar para a aliança com o PSB, de Alckmin – com a federação PSOL/Rede.
Entre os entusiastas dessa pré-candidatura está o prefeito de Araraquara Edinho Silva (PT). O ex-tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff, disse acreditar que o movimento de ampliação da aliança eleitoral está correto, visto que não vislumbra margem para erro na estratégia política-eleitoral.
“O que está em disputa é mais que uma eleição, e sim o futuro do Brasil. O resultado de 2022 dirá se o País seguirá no caminho da democracia, do fortalecimento institucional, ou se vamos rumo ao autoritarismo, ao retrocesso e a barbárie”, afirmou.
“Para derrotarmos o autoritarismo é preciso um amplo movimento das forças democráticas, independente das diferenças de projetos, e das contradições. É hora de buscarmos muito mais o que nos une, do que apontarmos o que nos separa. O governador Geraldo Alckmin representa a síntese do movimento político que o momento histórico exige. É a união das forças democráticas para existir a garantia de futuro para o Brasil”, finalizou.