- Publicidade -
PolíticaGreve da Educação em Araraquara completa 100 dias sem acordo

Greve da Educação em Araraquara completa 100 dias sem acordo

Servidores municipais pedem maior segurança no retorno presencial das aulas na cidade

- Publicidade -

Volta às aulas em Araraquara teve redução no distanciamento na última segunda-feira (23) (Foto: Amanda Rocha)

 

- Publicidade -

A greve sanitária da Educação em Araraquara completou, nesta terça-feira (24), 100 dias letivos. Os trabalhadores pedem segurança no retorno presencial das aulas na cidade. 

Segundo a vice-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (Sismar), Andreia Juliana Berto Lima, a avaliação da entidade é positiva sobre o movimento. 

“Temos nestes 100 dias mantido o número de pessoas e adesão. Nesse período agora, de uma semana atrás, começou a crescer devagar, acredito que por conta dessa questão de volta mais incisiva, mais crianças e flexibilização com abertura maior das unidades”, afirmou. 

“Neste momento temos um crescimento do movimento, mas nossa perspectiva e avaliação são positivas por estarmos conseguindo salvar vidas. Ontem conseguimos fechar a assembleia com 200 pessoas em greve, ainda é um número pequeno, mas significativo”, completou. 

Berto Lima explicou que sem acordo com a Prefeitura, a categoria realiza todos os dias duas assembleias e ouvem especialistas semanalmente sobre a segurança da volta às aulas. 

- Publicidade -

“Temos falado semanalmente com pessoas renomadas, que nos trazem informações e avaliações de que o momento não é seguro essa volta, na contramão de tudo o que a Prefeitura se posiciona, de que é segura, que os pais podem levar os filhos”, defendeu. 

De acordo com a representante do Sismar, a Prefeitura não dialoga com os trabalhadores em greve. Ao todo, segundo Andreia, foram duas reuniões inconclusivas para debater a greve. 

“Não houve abertura de dissídio por parte da Prefeitura, conseguimos que o movimento não tenha dias descontados até que seja aberto o dissídio e julgado se procedente ou não, ou tenha uma mediação sobre. Estamos em um movimento pela vida, seguros de que estamos na legalidade e aguardando um posicionamento da Prefeitura para abrir negociação”, resumiu. 

PAUTAS MANTIDAS
Após completar quatro meses de mobilização contra o retorno presencial das aulas em meio à pandemia da covid-19, a representante do Sismar afirmou que as pautas seguem as mesmas. 

“Que a Prefeitura acene com o trabalho remoto até todas as pessoas serem vacinadas, que tenham EPIs adequados nos locais de trabalho e que as unidades sejam adequadas de forma segura para o recebimento dessas crianças”, apontou.
Segundo Andreia Juliana Berto Lima poucas unidades de ensino no município possuem condições de garantir a segurança necessária para trabalhadores e estudantes. 

“O mais importante de tudo é estar agindo de acordo com a ciência. Toda nossa pauta e reivindicação vêm de acordo com os cientistas, damos nomes a eles, não escondemos coisa que a Prefeitura até hoje não nos passou, os dados mesmo, nome desses profissionais que mostram essa realidade que ela passa nas redes sociais”, finalizou. 

Apesar de procurada, a Prefeitura de Araraquara não respondeu até o fechamento da reportagem. Tão logo isso ocorra uma atualização será publicada com o posicionamento.

- Publicidade -
Walter Strozzi
Walter Strozzihttp://www.acidadeon.com/araraquara
Formado em Jornalismo pela Uniara (Universidade de Araraquara), Walter Strozzi é repórter no acidade on desde 2018. Anteriormente atuou na Tribuna Impressa, Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal e CBN Araraquara.
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Notícias Relacionadas
- Publicidade -