Em entrevista ao programa Manhã CBN, nesta sexta-feira (20), o prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), falou sobre o enfrentamento da pandemia da covid-19, preocupação com a chegada da variante Delta, necessidade de geração de emprego e recuperação econômica.
Às vésperas da cidade completar 204 anos de fundação, o chefe do Executivo apresentou um panorama do período de enfrentamento da doença na cidade e disse haver grande preocupação com a presença da variante Delta no interior do Estado de São Paulo.
“É uma cidade que investiu no enfrentamento à pandemia e nosso grande desafio agora, além de mantermos os sinais de alerta em relação as mutações do coronavírus e a cepa Delta que mais preocupa o mundo e nós também”, afirmou.
“Ela entrou no Estado de São Paulo, no interior e sabemos que é questão de dias para começarmos a detectar a Delta no nosso município. Acreditamos que a vacinação ainda é a maior arma que temos para enfrentar o coronavírus e suas mutações”, completou.
Sobre os impactos da pandemia nas contas públicas, o prefeito de Araraquara citou dificuldades com o custeio da saúde pública devido à ausência de recursos extras do Governo Federal para contribuir com as despesas.
Além disso, Edinho Silva ressaltou que até o momento a Prefeitura Municipal empenhou mais de R$ 60 milhões em recursos para a saúde pública. Segundo ele, a maior fatia dos recursos vem dos cofres municipais, “para salvar vidas”.
“Estamos fazendo gestão diante da escassez de recursos, aumento de custeio e mesmo assim tentando manter aquelas que a Prefeitura havia aprovado em orçamento anteriores”, resumiu.
Edinho Silva também respondeu sobre a disputa política com a oposição, com uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) aberta na Câmara para investigar os gastos com a pandemia, bem como após o arquivamento de pedido de impeachment.
“Vivemos um momento muito difícil no Brasil, de muito ódio, intolerância, propagação de Fake News, política aquém da que tínhamos historicamente no País e claro isso reflete em Araraquara. Temos também esse ambiente de ódio, intolerância, agressividade, pouco diálogo e pouca valorização dos instrumentos da democracia”, finalizou.
