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Durante transmissão ao vivo em uma rede social nesta terça-feira (19), o prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), pediu desculpas pelo transtorno causado à população devido ao atraso na entrega da ponte sobre a vicinal Abílio Augusto Corrêa, no bairro dos Machados.
O convênio para a obra foi assinado em 2021, com grande oba-oba político e a presença do então vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB). Esse acordo envolvendo a administração municipal e o governo de São Paulo, tinha como objetivo a demolição e reconstrução do acesso. Porém, desde então, houve atrasos na entrega, uma troca de empresa contratada e dificuldades para os moradores da área rural escoarem sua produção.
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Durante sua visita ao local, Edinho Silva acompanhou a colocação de uma das sete vigas com o auxílio de guindastes. Embora não tenha especificado uma data para a entrega da obra, o prefeito assegurou que ela está entrando na reta final e incluirá uma faixa para ciclistas, pedestres e passagem de veículos.
“Infelizmente, essa foi uma obra licitada de acordo com a lei, a Prefeitura não pode fazer o que bem entende, ela precisa seguir a lei e foi licitada. A empresa que ganhou, após um bom começo, enfrentou problemas financeiros e tivemos que tomar várias medidas judiciais. No final, seguindo todo o procedimento legal, rescindimos o contrato com a empresa e chamamos a segunda colocada”, introduziu.
“Em breve, essa obra muito importante, que causou transtornos para a população, será entregue. Por isso, peço desculpas como prefeito, mesmo que não seja da minha responsabilidade direta. Mas, como gestor, peço desculpas pelos transtornos que essa obra provocou e continua provocando, mas governar é assim”, completou.
IMPASSE NA OBRA
O projeto enfrentou um impasse quando, no primeiro semestre, a Prefeitura rescindiu o contrato com a empresa anterior alegando que ela não estava cumprindo os prazos. A contratada, por sua vez, afirmou que a rescisão se deu devido à falta de pagamento pela administração desde o ano passado, o que a impediu de prosseguir com a obra. O município negou essa versão, argumentando que os pagamentos eram feitos pelo governo do Estado à medida que a empresa concluía etapas do contrato.
“Infelizmente, o que deu errado e causou o atraso na obra foi a empresa, algo que não tínhamos controle, pois a lei determina que a empresa apresenta seus laudos técnicos, o menor preço e ganha a licitação. Mas, conseguimos dar as respostas necessárias com muito trabalho quando percebemos que a empresa não teria condições de concluir a obra”, finalizou.
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