Após três horas de negociação, os servidores municipais aprovaram, na noite desta sexta-feira (23), uma das três propostas construídas com a Prefeitura de Araraquara e decidiram suspender a paralisação após quatro dias. (Confira como foi a assembleia abaixo)
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A categoria aprovou a proposta ‘3’, que reajusta o salário em 5,53%, com base no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e eleva o piso do funcionalismo para R$ 2,1 mil, além de aumentar o vale-alimentação em R$ 200, que pode chegar a R$ 1.050 — sendo R$ 640 fixo e R$ 410 variável, de acordo com a assiduidade.
Também foi aprovado o acréscimo de duas faltas abonadas, com manutenção condicionada à avaliação do absenteísmo por seis meses, e tolerância de duas horas de ausência, mediante apresentação de atestado médico, sem prejuízo aos critérios do bônus alimentação.
“A gente construiu algo que abrange toda a categoria e que não estabelece divisão entre os servidores. Então, foi uma proposta trabalhada para que todos realmente tivessem algo a ganhar e não a perder. Como dissemos hoje pela manhã, ninguém solta a mão de ninguém. O que é para um tem que ser para todos, e isso foi o que trabalhamos lá em cima”, disse a secretária-geral do Sismar (Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região), Andreia Bertho.
Na última quinta-feira (22), o prefeito Dr. Lapena (PL) reuniu-se pela primeira vez com a categoria para apresentar uma nova proposta, que aumentava o piso do funcionalismo para parte dos servidores da prefeitura, enquanto concedia apenas um reajuste com base na inflação para os demais.
Em uma mudança de estratégia, o Sismar (Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região) não submeteu a proposta à votação em assembleia, optando por manter a categoria mobilizada em frente à prefeitura, aguardando pela negociação desta tarde.
“O mais importante foi o que fizemos nesses quatro dias, que foi nos unir e fazer com que Araraquara entendesse que só isso é capaz de promover mudanças. A junção política e o travamento da Câmara fizeram uma diferença enorme, e isso só aconteceu por conta dessa união”, concluiu.
Os servidores também se comprometeram a compensar os dias parados no prazo de 60 dias, conforme o planejamento das unidades em que atuam.