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AraraquaraPolítica'Transação pode ter acontecido, mas não houve crime', defende Sponton sobre denúncia de rachadinha

‘Transação pode ter acontecido, mas não houve crime’, defende Sponton sobre denúncia de rachadinha

Parlamentar se defendeu depois que o MP encaminhou ao Conselho de Ética da Câmara 14 comprovantes de PIX feitos por uma ex-assessora à sua mãe

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O vereador Emanoel Sponton (Progressistas) admitiu a possibilidade de terem ocorrido transferências bancárias de uma ex-assessora à sua mãe, mas negou a existência de crime em seu gabinete, durante entrevista ao Jornal da EP, da Rádio EPFM, na manhã desta sexta-feira (2). (Veja vídeo no fim da reportagem)

O parlamentar se defendeu das acusações após o Ministério Público de São Paulo encaminhar ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Araraquara 14 comprovantes de transferências via PIX feitas pela ex-assessora ao longo de um ano.

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“A transação pode ter acontecido, mas não houve crime, e é isso que vai ser explicado. O que está acontecendo — volto a afirmar — é uma questão política; está havendo um julgamento antecipado“, afirmou.

Ao ser questionado sobre a natureza dos pagamentos, o parlamentar justificou apenas que os fatos estão sendo distorcidos e que não poderia antecipá-los por orientação de seus advogados, mas afirmou que irá esclarecer as denúncias à Justiça.

“Estão pegando fatos e distorcendo, tentando fazer com que isso se transforme em crime. Mas posso apresentar meus extratos, e isso será comprovado na Justiça. Não há crime, não há ilegalidade nesse sentido“, defendeu-se.

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Além dos comprovantes de transferência bancária feitos pela ex-assessora, o Ministério Público também encaminhou ao Conselho os depoimentos de três ex-assessores de Sponton.

Eles acusam o parlamentar de exigir o repasse informal de parte de seus salários — cerca de R$ 300 mensais — para a conta bancária da mãe dele. A prática é conhecida como “rachadinha”.

Segundo Aluízio Braz (MDB), vereador e presidente do Conselho de Ética, após a análise do material, os membros do Conselho irão se reunir na próxima segunda-feira (5) para decidir se irão formalizar ou não uma denúncia contra o parlamentar.

Caso seja formalizada, a denúncia será encaminhada para votação em plenário. Os vereadores, então, poderão decidir pela criação de uma Comissão Processante, que terá 90 dias para analisar todas as provas e decidir pelo arquivamento, afastamento ou cassação do vereador.

As provas são concretas, mas o vereador tem o direito de se defender“, afirmou o presidente do Conselho.

Morador do Jardim das Hortências, Emanoel Sponton está em seu segundo mandato como vereador. Durante as investigações, o Conselho também deverá verificar quando ocorreram os pagamentos, já que há impedimentos legais para agir sobre legislaturas anteriores.

“Estão fazendo julgamentos antecipados. Já vimos várias pessoas serem julgadas antes do tempo, e também vimos o que aconteceu. Tenho provas comigo — aqui, tenho tudo, prints —, e isso será esclarecido na Justiça”, concluiu.

VEJA VÍDEO

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Milton Filho
Milton Filho
Milton Filho é repórter da editoria de cidades do portal acidade on. Formado pela Universidade de Araraquara tem passagens pela CBN Araraquara, TV Clube Band e Tribuna Impressa. Acumula há quase 10 anos experiência com internet, rádio e TV.
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