A Câmara de Araraquara discutiu e aprovou, nesta terça-feira (3), um novo “salário” no valor de quase R$ 13 mil para vereadores a partir de 2025. A proposta foi debatida de última hora em uma sessão tumultuada, com votação pouco clara para quem acompanhava o encontro ordinário.
Com o aval no projeto de lei, foi revogado o aumento escalonado aprovado em outubro do ano passado, que elevaria os subsídios para até R$ 14,4 mil a partir de janeiro de 2027 — R$ 11,7 mil a partir de 1º de janeiro de 2025; R$ 12,9 mil a partir de 1º de janeiro de 2026; e R$ 14,4 mil a partir de 1º de janeiro de 2027. Nos bastidores da política araraquarense, havia receio de que a iniciativa fosse questionada quanto à sua legalidade nos órgãos de controle.
A partir de 1º de janeiro de 2025, até 31 de janeiro de 2028, os vereadores receberão como subsídio mensal a quantia de R$ 12,9 mil. O político que exercer a presidência do legislativo receberá um valor maior, de R$ 14.884,62. A falta em sessões ordinárias, sessões cidadãs e sessões do Parlamento Jovem, sem devida justificativa, resultará em desconto de 10% no valor total.
Ainda houve uma tentativa da oposição de manter os atuais R$ 8 mil de ‘salários’, com a apresentação de uma emenda, mas ela acabou rejeitada pela maioria. Foram contrários ao reajuste concedido nesta terça-feira: Lineu Carlos de Assis (Novo), Lucas Grecco (PRD) e Rafael de Angeli (Republicanos). Emanoel Sponton (Progressistas) não participou da sessão.