“Temos alguns desafios como emprego e vinda de novas empresas ao município, o que é muito importante. Vamos focar também em moradias à população e a questão da saúde e educação. O governo do Giovani [Ferro] priorizou e vamos seguir, para esses serviços serem de qualidade. Nosso objetivo é fazer um trabalho transparente e com honestidade”.
É assim que o prefeito eleito de Trabiju, Marcelo Fonseca (Democratas), de 28 anos, define quais serão as prioridades de sua gestão à frente da Prefeitura. Ele foi eleito no último domingo (03) durante eleições suplementares, provocadas pela cassação de Juca Tavoni (MDB).
Em entrevista ao Manhã CBN, da rádio CBN Araraquara, o prefeito eleito falou sobre suas prioridades, o enfrentamento da pandemia da covid-19, a importância da transição para o sucesso da nova gestão e a composição de seu futuro governo, que começa em novembro.
“Mostramos nossos projetos. Trabiju viveu, infelizmente, um período complicado eleitoralmente diante das suspensões das eleições, mas apresentamos nosso plano de governo e a população aceitou. Tivemos sucesso nas urnas e quero agradecer muito a população pela oportunidade que nos deu. Vamos, com certeza, fazer uma boa administração”, considerou.
Fonseca adiantou que a partir de quarta-feira (06) inicia a transição com o presidente da Câmara e prefeito interino Giovani Ferro (Democratas). Sobre a composição do novo governo, ele afirmou que deve manter peças nomeadas na administração pelo correligionário.
“Algumas peças vão continuar, que são do governo Giovani, nosso parceiro e companheiro. A tendência é que boa parte continue, então não há problema nesse sentido”, finalizou.
PARA RELEMBRAR
A indefinição em Trabiju começou com a impugnação da candidatura do ex-prefeito Maurilio Tavoni Junior, o Juca Tavoni (MDB), pela Justiça Eleitoral. O presidente da Câmara Giovani Ferro (Democratas) é quem está à frente do Executivo.
Segundo o TRE, Juca Tavoni teve as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) quando prefeito do município, em 2012. Para evitar a cassação, ele renunciou ao cargo quando havia sido instaurada comissão parlamentar de inquérito pela Câmara Municipal.
