Em 2023, o carnaval brasileiro irá ocorrer nos dias 20 e 21 de fevereiro (segunda e terça-feira), porém, as comemorações já se iniciam a partir do dia 17 (sexta-feira).
Segundo o cardiologista Yuri Brasil, trata-se de uma época do ano em que são precisos cuidados com a saúde, não apenas pela maior ingestão de bebidas alcoólicas, comumente associada as festas, mas também pelo consumo desenfreado dos famosos energéticos.
“Especialistas da Sociedade de Cardiologista do Estado de São Paulo (Socesp) classificam o produto como prejudicial à saúde de todo o organismo, pois além de acelerar os batimentos cardíacos, apenas uma latinha já é capaz de estimular receptores responsáveis pela vasodilatação coronária e periférica, o que pode gerar problemas cardiovasculares até mesmo nos mais jovens”, comenta o especialista.
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CUIDADO COM O EXCESSO
O cardiologista também explica que o maior perigo se apresenta quando os energéticos são misturados com as bebidas alcoólicas, como vodka e gim.
“Esses drinks provocam um processo danoso ao corpo da pessoa, especialmente no coração e cérebro, pois enquanto os destilados agem como calmantes, a mistura de cafeína com taurina é altamente estimulante, o que resulta em taquicardia, falta de ar, tontura e possíveis desmaios.”
Quando consumidos em excesso, os energéticos também podem causar um considerável aumento da pressão arterial e arritmias.
Os casos mais graves ainda tendem a evoluir para quadros de infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC).
“Geralmente, os mais jovens consomem a bebida, pois ela traz a promessa de reduzir a fadiga e melhorar o estado de vigília, garantindo horas extras de diversão.”
Dessa forma, o médico orienta que esse tipo de produto seja sempre evitado, especialmente quando houver a pretensão de ingerir bebidas alcoólicas durante as festas.
“Lembrando que além dos problemas cardiovasculares, os estimulantes também costumam gerar outros desconfortos que servem de alerta para se manter afastado do energético, como nervosismo, desidratação, insônia, tremores e até mesmo uma falsa sensação de que não há embriaguez.”
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