Mesmo sem fiscalização constante no Terminal Central de Integração (TCI), a maioria dos usuários tem respeitado a obrigatoriedade do uso da máscara de proteção contra a covid-19. Mas ainda existem exceções.
Na última segunda-feira (28), a prefeitura de Araraquara anunciou ações no local ao longo desta semana. As orientações acontecem em horários de maior movimento.
A reportagem do acidade on esteve no local, na manhã desta quarta-feira (30), e conversou com usuários sobre a obrigatoriedade da proteção.
A auxiliar de cozinha, Luciana Gomes de Oliveira, de 44 anos, utiliza diariamente a linha do Parque São Paulo. Ela conta que dentro dos ônibus os usuários mantiveram o uso de máscara, mas que no TCI há casos de desrespeito. “Tem bastante gente sem, que tira, coloca no queixo”, conta.
O uso da máscara continua obrigatório nas unidades de saúde, no transporte coletivo e também nas plataformas do Terminal Central de Integração. Mas o acidade on flagrou pessoas sem máscaras, com a proteção no queixo ou pendurada na orelha.
A cozinheira, Ednalva Maria Rodrigues, 52, utiliza as linhas dos bairros Maria Luiza e Vila Xavier, e pega quatro ônibus por dia. Ela afirma que dentro do transporte coletivo não “vê ninguém sem a máscara”, mas que no TCI ainda acontece.
“Aqui tem um ou outro sem máscara, a gente percebe que têm pessoas que ficam sem, mas a maioria usa”, lembra.
Segundo o secretário municipal de Segurança Pública, coronel João Alberto Nogueira Junior, neste primeiro momento, a fiscalização será focada “na orientação dos usuários em abordagens rápidas, para não atrasar o fluxo do serviço”, explica.
A artesã, Elaine Alves, 56, trabalha em um comércio do terminal há 12 anos, inclusive, com a venda de máscaras de proteção. Ela conta que a procura aumentou 30% na semana passada.
Segundo ela, muitas pessoas desconhecem a obrigatoriedade e são “pegas de surpresa” quando chegam ao local. “Algumas pessoas por falta de orientação, talvez, acabam procurando e comprando”, explica.
Ela diz que a proteção custa de R$2 a R$8, mas que a maioria investe na mais barata. “A maioria das pessoas diz que tem máscara, que esqueceu, mas compra por ser uma emergência”.
A Prefeitura explica que a fiscalização é feita por guardas municipais, agentes da Vigilância Sanitária, com apoio de funcionários das empresas do consórcio responsável pelo transporte público municipal e da coordenadoria de Mobilidade Urbana.