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vacinasMais de 4,6 mil jovens não tomaram a primeira dose em Araraquara

Mais de 4,6 mil jovens não tomaram a primeira dose em Araraquara

Estudos nos Estados Unidos compravam a eficácia da vacinação em adolescentes contra a covid-19 e queda nas internações

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Vacinação contra a covid-19 em adolescentes em Araraquara atingiu 27, 5% do total estimado (Foto: Breno Esaki/Agência Brasil)

Pouco mais de 4,6 mil adolescentes e jovens de 12 a 17 anos não tomaram sequer a primeira dose da vacina contra a covid-19, em Araraquara. 

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Os números têm por base a estimativa populacional do último Censo, representando 27,5% do total estimado. Ou seja, dos 16.968 jovens que já poderiam ter se vacinado, apenas 12.277 tomaram a primeira dose. 

“A primeira dose é muito importante, os estudos que aplicaram a vacina da Pfizer – autorizada para adolescentes, demonstram que ela chega a proteger cerca de 50% -, já a segunda dose a proteção chega a ser de 90 a 95%”, informou o professor doutor de fisiopatologia Vitor Egracia Valente, da Universidade Estadual Paulista de Araraquara (Unesp). 

Segundo Valente, o problema de não tomarem nem a primeira dose é a linhagem delta que é mais agressiva. 

“O problema de não tomar nem a primeira dose é que a linhagem delta já predomina no país, e segundo estudos, as estimativas apontam que com essa ela a eficácia já cai a 30% e aumenta muito o risco de internação, além de disseminação com novas variantes surgindo. Pesquisas demonstram que as vacinas conseguem controlar as novas mutações”, apontou. 

Até o momento, dos 344 adolescentes aptos para tomar a segunda dose, apenas 156 voltaram, ou seja, 45%, totalizando 188 faltosos. 

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A secretaria de Saúde explica que espera um volume maior de pessoas para dose 2 nessa faixa etária para as próximas semanas quando começa a ser alcançando o intervalo de oito semanas da vacina da Pfizer – vacina aplicada neste público. 

O professor da Unesp Araraquara, comentou detalhes de estudo que mostra que a vacinação em adolescentes nos Estados Unidos reduziu a internação de 93% nessa faixa etária. Ele reforça a importância das duas doses paras os jovens e adolescentes. 

“Nós já observamos que no começo da pandemia a covid afetava mais os idosos, e conforme foram sendo vacinados foi diminuindo. Em 2021, a doença começou a internar mais pessoas em estados mais graves com menos de 50 anos. Consequentemente as pessoas foram sendo vacinadas e as felizmente internações e casos diários foram caindo, mas se os adolescentes não tomarem a vacina, pensando que a doença não vai afetar eles, isso torna a doença mais perigosa nessa faixa etária. O estudo publicado mostra que a vacina é muito importante para reduzir a internação de adolescentes, se reduziu quase 100%, continuamos afirmando que a vacina é essencial para controlar esse estado de pandemia no mundo inteiro”, enfatizou.

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