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PolíticaPoderData: Bolsonaro oscila dois pontos para baixo e tem 35%; Lula segue com 43%

PoderData: Bolsonaro oscila dois pontos para baixo e tem 35%; Lula segue com 43%

Entre os beneficiários do Auxílio Brasil, Lula tem 58% das intenções de voto

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Ex-presidente Lula e presidente Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Facebook/Clauber Cleber Caetano/PR)
Ex-presidente Lula e presidente Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Facebook/Clauber Cleber Caetano/PR)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem, neste momento, 43% das intenções de voto para o Planalto, ante 35% do presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo pesquisa PoderData divulgada nesta quinta-feira, 4. O chefe do Executivo oscilou dois pontos para baixo em relação à rodada anterior do levantamento, divulgada há 15 dias, quando a distância entre eles atingiu o menor índice desde abril, de apenas seis pontos. Agora, a vantagem do petista é de oito pontos.

Ciro Gomes (PDT) segue em terceiro lugar na disputa, com 7% da preferência. Simone Tebet (MDB) oscilou um ponto para cima e agora tem 4%. André Janones (Avante) tem 2% – o deputado foi considerado pela pesquisa, mas há negociações para que ele retire sua candidatura e apoie Lula. Felipe D’Ávila (Novo) e Eymael (DC) têm 1% cada.

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O levantamento mostra ainda que, no cenário atual, Lula ainda não tem os votos necessários para vencer no primeiro turno. Considerando apenas os votos válidos, isto é, excluindo brancos e nulos, o petista tem 45% da preferência. Bolsonaro tem 37%. Para vencer na primeira rodada da votação, é preciso obter pelo menos 50% mais 1 dos votos.

O PoderData consultou 3.500 eleitores por telefone entre os dias 31 de julho e 2 de agosto. A pesquisa é feita com recursos próprios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. O código de registro na Justiça Eleitoral é BR-08398/2022.  
 
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ENTRE BENEFICIÁRIOS DO AUXÍLIO BRASIL

A pesquisa PoderData também mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 58% da preferência dos eleitores que recebem o Auxílio Brasil. O benefício é uma das principais apostas do presidente Jair Bolsonaro (PL) para a reeleição, mas apenas um em cada quatro eleitores assistidos pelo programa declara voto no chefe do Executivo. 

Como mostrou o Estadão, o presidente Bolsonaro deseja imprimir melhor sua marca no benefício, ainda frequentemente associado ao antigo Bolsa Família. Contudo, em vez de crescer entre os que recebem o auxílio, o chefe do Executivo caiu nos últimos meses, de acordo com o levantamento.   

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Na primeira semana de julho, ele tinha 37% das intenções de voto nesse segmento; na segunda quinzena daquele mês, 32%; e agora, 25%. Lula, por outro lado, cresceu: pontuou 43%, 52% e 58% nos mesmos períodos, respectivamente.

Em segundo lugar nas pesquisas, Bolsonaro sonha com uma virada e engordou o valor do auxílio de R$ 400 para R$ 600. A mudança foi possível graças à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) conhecida como “Kamikaze”, que turbinou benefícios sociais às vésperas da eleição. O novo valor será pago somente até dezembro de 2022. Agora, o presidente foi além e sancionou o texto que permite que os beneficiários contraiam empréstimo consignado com a renda do programa.

Em entrevistas recentes, Lula tem “aconselhado” os eleitores a usufruírem do benefício enquanto dure este governo. “Pegue e coma, ou o (Paulo) Guedes toma, e depois uma banana”, ele disse ao UOL no dia 27 de julho.

Na mesma ocasião, Lula criticou que a mudança promovida pela PEC valha só até dezembro e afirmou que pretende manter o valor máximo do benefício em R$ 600 caso vença a eleição. Segundo o petista, foi “uma besteira” mudar o nome do antigo Bolsa Família, marca da era PT. Tanto ele quanto Bolsonaro veem no programa uma oportunidade para aumentar a estima entre os eleitores, embora especialistas em contas públicas temam aumento do rombo fiscal em decorrência da medida. 
 
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