Por Leon Ferrari
A cidade de São Paulo identificou mais quatro casos da variante ômicron na segunda-feira, 20, conforme informou a Prefeitura. Agora, a capital paulista soma 17 infecções pela variante. A vigilância genômica para identificação da cepa foi feita em parceria com o Instituto Butantan.
Segundo a secretaria Municipal da Saúde, os quatro novos diagnósticos são de transmissão comunitária (casos em que não é possível rastrear a origem da infecção, o que indica que o vírus circula localmente). Os pacientes negam viagens ao exterior e contatos sem sintomas. Nenhum tem relação com o paciente de 67 anos, diagnosticado com a ômicron no dia 10 de dezembro – considerado um “cluster isolado”.
Esses quatro casos se somam aos três identificados na sexta-feira, 17, considerados os três primeiros casos de transmissão local pela Prefeitura.
Todos os pacientes apresentam sintomas leves e, como as amostras são de 12 dias atrás, já concluíram o período de quarentena. Eles estão sendo acompanhados pela secretaria.
Prevenção
A secretaria informou que tem intensificado as ações de monitoramento. Entre elas, desde quinta-feira, 16, tem aplicado testes de antígeno em pacientes com sintomas gripais, nas unidades de saúde da capital. A medida contribui para identificar com mais agilidade os casos de covid-19.
Ainda na quarta, 20, o governo de São Paulo decidiu prorrogar a obrigatoriedade do uso de máscaras até 31 de janeiro. A decisão considerou a disseminação de novas variantes da covid, especialmente a ômicron, e também o aumento de casos de gripe em parte do País.