O homem que assassinou uma mulher em um quarto de hotel em Piracicaba foi preso nesta quinta-feira (1º) após ficar foragido por dois dias. Marcelo Maciel, de 42 anos, foi levado à sede da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) no início da tarde. Ele chegou ao local depois de passar por um exame de corpo de delito.
No dia do crime, ele foi flagrado pelas câmeras de segurança deixando o hotel de luxo onde o corpo da vítima, de 33 anos, foi encontrado. Depois disso, confessou o crime ao advogado, mas fugiu antes da chegada dos policiais ao escritório. Desde então, o paradeiro era desconhecido e o caso passou a ser investigado.
Ontem (30), a delegada responsável pela investigação, Olívia do Santos Fonseca, detalhou que um ex-companheiro da mulher contou que ela não estava hospedada. O nome estava registrado como hóspede, mas ela dormia em outro local, onde morava com o filho. Ela teria ido ao hotel para encontrar o assassino.
A delegada revelou ainda que Marcelo possui vários endereços de residências e que já tem passagem pela polícia, mas nenhum de crime contra a vida.
“Conseguimos levantar 7 ou 8 residências e estamos investigando o motivo de estar hospedado no hotel no dia. De acordo com funcionários, ele teria explicado que estaria no hotel porque a casa estaria em reforma, mas, dias antes, a polícia descobriu que ele estava hospedado em outro hotel”, afirmou.
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ENTENDA O CASO
Marcelo Maciel começou a ser procurado depois de matar a esposa em um hotel de Piracicaba e confessar o crime ao advogado. O crime aconteceu em um dos quartos na tarde de terça (29). As câmeras gravaram o homem saindo do local.
A polícia chegou ao hotel depois que o advogado do criminoso ligou dizendo que o cliente contou ter matado a esposa e indicou o local onde estaria a vítima. O corpo de Laíse Vieira de Andrade foi encontrado com marcas de espancamento e a polícia trabalha com a hipótese de que ela tenha sido morta por asfixia.
Ainda conforme os investigadores, o quarto estava bagunçado e o interfone estava com os fios cortados. O crime foi registrado na DDM como feminicídio.
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