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Brasil e MundoMáscara deixa de ser obrigatória no transporte público do estado; entenda decreto

Máscara deixa de ser obrigatória no transporte público do estado; entenda decreto

Medida deve valer a partir do decreto, que deve ser publicado nesta sexta-feira; Carnaval não causou impactos, diz Comitê Científico

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Campinas recomenda o uso de máscara em transporte público (Foto: Karen Fontes/Código19)
Campinas recomenda o uso de máscara em transporte público (Foto: Karen Fontes/Código19)

 

O Governo de São Paulo decidiu pela retirada da obrigatoriedade do uso de máscara no transporte público em todo o Estado. A medida anunciada nesta quinta-feira (2) prevê que o uso passe a ser recomendado, principalmente para públicos de risco específicos – veja mais abaixo. A mudança passa a valer a partir da publicação no Diário Oficial, que deve ocorrer nesta sexta-feira (3).  

“A decisão está em consonância com a da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em desobrigar o uso do item em portos e aeroportos do País, anunciada nesta semana”, detalhou o governo em comunicado oficial.

Em Campinas, o uso da proteção, por enquanto, segue “fortemente recomendado”. Ainda conforme o estado, a máscara segue obrigatória nos serviços de saúde, seja ele público, privado ou filantrópico. Além disso, segue considerado importante no transporte público para alguns grupos. Veja quais:

  • Pessoas com mais de 65 anos de idade
  • Pessoas com alguma imunodeficiência
  • Pessoas com comorbidades
  • Pessoas com sintomas respiratórios

 

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O QUE DIZ A SAÚDE

O Comitê, assim como a secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, diz monitorar a evolução da pandemia diariamente com base nos indicadores de casos e internações. “Inclusive, considerando o impacto causado pelas festas de Carnaval que, até o momento, não sugerem aumento significativo e que coloquem em risco o sistema de saúde público do Estado”, especifica a nota.

“Nós reconhecemos a importância das máscaras e a sua eficácia, principalmente na transmissão de doenças respiratórias. Entretanto, diante dos dados apresentados pelo Comitê, é seguro neste momento a retirada sem prejudicar os serviços de saúde”, completou o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva.

Além dos índices de casos e internações, o governo paulista também se baseia nos altos índices de vacinação. Até esta quinta, foram aplicadas mais de 129,5 milhões de doses e 90,7% da população acima de 6 meses estão imunizados.

 

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