O Governo de São Paulo decidiu pela retirada da obrigatoriedade do uso de máscara no transporte público em todo o Estado. A medida anunciada nesta quinta-feira (2) prevê que o uso passe a ser recomendado, principalmente para públicos de risco específicos – veja mais abaixo. A mudança passa a valer a partir da publicação no Diário Oficial, que deve ocorrer nesta sexta-feira (3).
“A decisão está em consonância com a da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em desobrigar o uso do item em portos e aeroportos do País, anunciada nesta semana”, detalhou o governo em comunicado oficial.
Em Campinas, o uso da proteção, por enquanto, segue “fortemente recomendado”. Ainda conforme o estado, a máscara segue obrigatória nos serviços de saúde, seja ele público, privado ou filantrópico. Além disso, segue considerado importante no transporte público para alguns grupos. Veja quais:
- Pessoas com mais de 65 anos de idade
- Pessoas com alguma imunodeficiência
- Pessoas com comorbidades
- Pessoas com sintomas respiratórios
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O QUE DIZ A SAÚDE
O Comitê, assim como a secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, diz monitorar a evolução da pandemia diariamente com base nos indicadores de casos e internações. “Inclusive, considerando o impacto causado pelas festas de Carnaval que, até o momento, não sugerem aumento significativo e que coloquem em risco o sistema de saúde público do Estado”, especifica a nota.
“Nós reconhecemos a importância das máscaras e a sua eficácia, principalmente na transmissão de doenças respiratórias. Entretanto, diante dos dados apresentados pelo Comitê, é seguro neste momento a retirada sem prejudicar os serviços de saúde”, completou o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva.
Além dos índices de casos e internações, o governo paulista também se baseia nos altos índices de vacinação. Até esta quinta, foram aplicadas mais de 129,5 milhões de doses e 90,7% da população acima de 6 meses estão imunizados.
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