A polarização política no Brasil chegou às eleições para o Senado italiano, pleito em que concorrem o ex-piloto tricampeão mundial de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi e o ex-secretário de Política Industrial no governo Itamar Franco, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação de Governo da Presidência da República (1999 a 2001) e embaixador do Brasil na Itália de 2001 a 2002 no governo de Fernando Henrique Cardoso, Andrea Matarazzo.
O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, e celebridades declaradamente bolsonaristas como o ex-jogador de futebol e atual presidente do Futebol Clube SKA Brasil, Edimilson, os cantores Sérgio Reis e Toquinho, empresário Luciano Hang e o jornalista Otávio Mesquita, entre outros, têm agitado as redes sociais pedindo votos para o ex-piloto, filiado ao Partido Irmãos da Itália, para um dos parlamentos mais velho da história da humanidade.
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Em suas contas no Instagram, todos eles pedem votos também para a reeleição do advogado ítalo-brasileiro Roberto Lorenzato, detentor do cargo de deputado federal na Itália.
A principal proposta dos candidatos é o fortalecimento do princípio do “jus sanguinis”, que atribui nacionalidade a uma pessoa de acordo com a de seus pais. Ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Matarazzo diz achar muito chata a tentativa “de trazer a baixaria da polarização para uma eleição que nada tem a ver com isso”.
De acordo com ele, o importante é mostrar principalmente para os jovens brasileiros de descendência italiana as oportunidades que eles têm de estudo e trabalho na Itália e, por extensão, em toda a União Europeia.
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