Por André Marinho
O Reino Unido confirmou, na manhã deste sábado, dois casos de infecções pela variante ômicron do coronavírus, os primeiros registros da cepa no país. Em comunicado divulgado há pouco, o governo britânico informou que os indivíduos contaminados e suas famílias foram isolados.
A secretaria de Saúde da nação insular europeia explicou que um dos diagnósticos ocorreu em Chelmsford, no leste da Inglaterra, e o outro em Nottingham, mais ao norte. Os dois estão ligados entre si e envolvem viagem à África do Sul, onde a mutação do vírus foi descoberta.
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O Reino Unido acrescentou que incluiu Malaui, Moçambique, Zâmbia e Angola à chamada lista vermelha de viagens, com restrições a passageiros de voos com origem nesses locais. África do Sul, Namibia, Eswatini, Lesoto, Zimbábue e Botswana já haviam sido colocados no grupo na sexta-feira.
O secretário de Saúde britânico, Sajid Javid, afirmou que os casos são um lembrete de que a pandemia ainda não acabou. “Faremos tudo o que pudermos para proteger o público do Reino Unido contra esta ameaça emergente e é por isso que estamos aumentando a capacidade de teste para as comunidades afetadas e introduzindo restrições de viagem em mais quatro países”, explicou.
Ontem, a Bélgica se tornou o primeiro país europeu a confirmar a presença da variante, que também já foi identificada em Hong Kong e em Israel. A Alemanha revelou um caso suspeito hoje, mas ainda investiga a situação. Vários governos pelo mundo, incluindo Brasil e Estados Unidos, já anunciaram restrições de viagens a países africanos para tentar impedir a disseminação da cepa.