O AME (Ambulatório Médico de Especialidades) abriu nesta segunda-feira (29) mais sete leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de covid-19, devido ao aumento de internações e pressão na rede pública de saúde. No total, a unidade que voltou a ser exclusiva para coronavírus na última quinta-feira (25), terá 25 leitos de alta complexidade.
A reabertura do AME para covid foi um pedido dos 20 prefeitos da RMC (Região Metropolitana de Campinas). Ele é gerenciado pelo governo estadual e em outubro do ano passado deixou de ser um hospital com atendimento exclusivo para coronavírus. Ele funcionou por cinco meses no enfrentamento da pandemia.
REABERTURA
Com a reabertura, a unidade deixa de atender provisoriamente 16 áreas médicas para funcionar como um hospital de campanha. No sábado, a unidade de saúde abriu cinco leitos de alta complexidade, todos regulados da Cross (Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde). Somando os leitos do HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp, serão 65 UTIs disponíveis na rede estadual.
De acordo com o AME, a unidade deverá ofertar ainda outros seis leitos UTI na quarta-feira (31). Os pedidos por mais leitos feitos pelos prefeitos da RMC têm sido levados ao Estado pela Agemcamp (Agência Metropolitana de Campinas). O endereço do AME de Campinas é: Av. Pref. Faria Lima, 580 – Vila Industrial. .
SITUAÇÃO ATUAL
De acordo com o último balanço divulgado pela Prefeitura de Campinas na sexta-feira (26), a cidade atingiu a pior taxa de ocupação de leitos de UTI exclusivos para pacientes com covid-19 nas redes pública e particular desde o início da pandemia. Não havia mais nenhum leito disponível na rede pública.
No dia, havia 193 pacientes na lista de espera. No dia anterior, eram 213 pessoas nesta situação. Do total anunciado, segundo a Pasta, 108 pacientes aguardam na lista de espera por uma vaga na UTI-Covid. Outras 85 pessoas precisam de uma vaga em leitos de enfermaria.
Um novo balanço será divulgado nesta segunda-feira (29).