Uma adega foi lacrada no último sábado (3) em Campinas durante a fiscalização contra aglomerações. O local, no Jardim São Fernando, funcionava com cerca de 800 pessoas, que foram dispersadas pela Guarda Municipal. Durante a fase emergencial em vigor, o atendimento presencial é proibido em estabelecimentos comerciais.
Segundo o balanço, outros três bares foram lacrados durante a blitz da Prefeitura no sábado. Ao todo foram 47 estabelecimentos foram fiscalizados, e oito foram fechados. As ações envolveram a Guarda Municipal, a Setec, a Secretaria de Planejamento e Urbanismo, o Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde) e a Emdec.
Durante as fiscalizações da barreira sanitária (para evitar vinda de turistas durante o feriado) foram abordados 278 veículos. Já no toque de recolher (que proíbe a circulação a partir das 20h) foram abordados 319. Além disso, segundo a Administração, 459 pessoas foram orientadas e três veículos foram recolhidos.
BARREIRAS
O Toque de Recolher começou em 18 de março e pretende restringir a circulação de pessoas entre 20h e 5h apenas para serviços essenciais. As operações consistem na implantação de bloqueios em vias de maior movimento na cidade e têm o caráter educativo e de orientação.
As blitz são feitas diariamente pela Guarda Municipal, em parceria com as polícias Civil e Militar e devem ocorrer enquanto durar a Fase Emergencial em Campinas.
Durante as barreiras, os veículos são abordados e os ocupantes questionados sobre o motivo pelo qual estão na rua. As pessoas são orientadas a voltar para casa se estiverem na rua por uma razão que não seja emergencial. Não há multa ou punição.
Já as barreiras sanitárias tiveram o objetivo de evitar a circulação de pessoas de outras cidades, principalmente da Capital e Grande São Paulo, durante o feriado. Os bloqueios foram realizados diariamente pela Guarda Municipal com o apoio da Polícia Civil e da Emdec e duraram até ontem (4).