Holambra, Jaguariúna e Pedreira irão retomar a realização de barreiras sanitárias nas entradas de suas cidades, assim como os outros 17 municípios pertencentes à Região Metropolitana de Campinas (RMC), a partir desta quarta-feira (2). De acordo com o Conselho de Desenvolvimento da região, a decisão foi tomada devido ao aumento no número de casos, internações e mortes em decorrência da covid-19, e segue até domingo (6).
Além das barreiras, os municípios que também pertencem ao Circuito das Águas Paulista reforçarão a fiscalização contra as festas clandestinas em chácaras, visando diminuir a circulação e aglomeração de pessoas. De acordo com o Conselho de Desenvolvimento da RMC, as administrações também irão intensificar o trabalho de conscientização da população.
As medidas foram anunciadas após uma reunião virtual entre os prefeitos das 20 cidades que compõem a Região Metropolitana de Campinas (RMC), realizada na manhã desta terça-feira (2), e tem como objetivo frear a contaminação pela doença durante o feriado prolongado de Corpus Christi, celebrado nesta quinta-feira (3).
Adoção de novas restrições
Segundo o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas (RMC), os prefeitos poderão se reunir novamente para discutir a adoção de medidas mais restritivas, caso os números não retrocedam. O prefeito de Jaguariúna, Gustavo Reis (MDB), atua como presidente do conselho e faz um alerta para o atual panorama da região.
“Algumas cidades, como Hortolândia e Valinhos, por exemplo, estão registrando um aumento muito grande nos casos e nas internações. O cenário em vários outros municípios é o mesmo. Então, caso não haja uma melhora rápida, teremos que discutir medidas mais duras, assim como fizeram outras regiões do Estado”, afirmou o prefeito de Jaguariúna.
Medidas anteriores
As 20 cidades que compõem a Região Metropolitana de Campinas, que incluem Holambra, Jaguariúna e Pedreira, já haviam adotado as barreiras sanitárias no último “megaferiado”, realizado entre os dias 26 de março e 4 de abril.
Na ocasião, as vigilâncias sanitárias e guardas municipais promoveram barreiras com a finalidade de abordar veículos com placas de outras cidades, além de efetuar a aferição de temperatura dos ocupantes. Na época, os trabalhos foram chamados de “Cinturão Regional”.