BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quinta-feira (14) a prefeitos que a vacinação contra a covid-19 começará na próxima quarta-feira (20), às 10h. O início da estratégia, no entanto, depende de aprovação das vacinas na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A declaração foi dada em encontro virtual com a FNP (Frente Nacional de Prefeitos). Ao todo, cerca de 130 prefeitos participam da reunião. De Campinas, participaram o prefeito Dário Saadi (Republicanos) e o ex-prefeito e atual presidente da FNP, Jonas Donizette (PSB). Jonas participou presencialmente do encontro, em Brasília.
“Além dos idosos, devem ser imunizados 70% dos profissionais de saúde que trabalham na linha de frente. Os prefeitos pediram muito também (a imunização) para os profissionais de educação. Eles devem receber até abril (a vacina). O cronograma é que tenhamos 80 milhões de doses de vacina, somando as doses de janeiro, fevereiro, março e abril”, disse Jonas.
No encontro, Pazuello disse ainda que a previsão da pasta é ter 8 milhões de doses ainda neste mês. O montante equivale às doses importadas pelo Butantan e Fiocruz, e cuja liberação para uso emergencial deve ser decidida pela Anvisa no domingo (17).
Nos últimos dias, o ministro vinha evitando dar datas para o início da vacinação, chegando a dizer, em declaração que foi alvo de críticas, que a estratégia começaria “no dia D” e “na hora H”.
Já em outros momentos, o ministro vinha citando três possibilidades para iniciar a campanha. A primeira, tida como “melhor hipótese”, seria 20 de janeiro. Já a segunda, entre essa data e 10 de fevereiro, e a pior hipótese, após 10 de fevereiro.
A escolha da data também representa uma tentativa do governo federal se adiantar à previsão apontada inicialmente pelo governador paulista, João Doria (PSDB), para início da estratégia no estado o que estava marcado para 25 de janeiro.