A Prefeitura de Campinas abordou, nos 15 primeiros dias de fiscalização do toque de recolher, cerca de 40 carros por hora durante as nove horas de abordagens diárias. O balanço foi divulgado pela Administração na tarde desta sexta-feira (2).
LEIA MAIS
Hospital dá alta ao milésimo paciente curado da covid-19 em Campinas
Campinas abre três CSs no feriado e fim de semana
A operação começou dia 18 de março e tem como objetivo restringir a circulação de pessoas entre 20h e 5h somente para serviços essenciais. Até hoje foram abordados 5.498 veículos.
Além disso, a força-tarefa municipal informou que 8.823 pessoas foram abordadas e orientadas durante os primeiros 15 dias de toque de recolher em Campinas.
Entre 18 de março e 1º de abril, a fiscalização visitou 1.150 estabelecimentos comerciais, sendo que destes 228 foram fechados e 73 lacrados por descumprimento do decreto da Fase Emergencial.
Atualmente, Campinas encontra-se na fase emergencial do Plano São Paulo, ao menos até o dia 11 de abril, com a restrição de várias atividades e a orientação de que as pessoas só saiam de casa para o que for essencial. O objetivo é evitar aglomerações e a disseminação do coronavírus.
Com o feriado de Páscoa, de sexta-feira (2) a domingo (4) os órgãos de fiscalização da Prefeitura de Campinas intensificaram as barreiras sanitárias e a operação do Toque de Recolher e vão coibir festas clandestinas, aglomerações e pancadões.
COMO É?
As operações consistem na implantação de bloqueios em vias de maior movimento na cidade e têm o caráter educativo e de orientação. As blitzes são feitas diariamente pela Guarda Municipal, em parceria com as polícias Civil e Militar e devem ocorrer até 11 de abril, conforme decreto da Fase Emergencial em Campinas.
Durante as barreiras, os veículos são abordados e os ocupantes questionados sobre o motivo pelo qual estão na rua. As pessoas são orientadas a voltar para casa se estiverem na rua por uma razão que não seja emergencial. Não há multa ou punição.