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CotidianoApós 1 ano e meio, Unicamp retoma hoje atividades presenciais

Após 1 ano e meio, Unicamp retoma hoje atividades presenciais

Volta será para docentes e servidores; retomada completa das aulas presenciais está prevista para o 1º semestre de 2022.

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Retomada presencial será celebrada com “reacender das luzes” (Foto: Divulgação/Unicamp)

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) retoma nesta segunda-feira, 13 de setembro, as atividades presenciais de docentes e funcionários no campus. A retomada acontece na data que marca 1 ano e 6 meses desde a suspensão por conta da pandemia.

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A universidade faz hoje uma cerimônia de homenagem e respeito às vítimas da covid-19. O evento será às 17h, com transmissão ao vivo da Praça da Paz pelo canal oficial da Unicamp. 

COMO VAI SER

Segundo a universidade, todos servidores e docentes poderão retornar as atividades a partir de hoje. A retomada é autorizada é permitida, no entanto, somente para aqueles que já completaram a imunização completa contra a covid-19, e fizeram o teste com resultado negativo para a detecção do vírus.

Já no caso dos estudantes, as aulas presenciais recomeçarão somente após a imunização completa de todos os alunos e divulgação das normas para o regresso da comunidade discente. Segundo a Unicamp, a retomada completa das aulas presenciais está prevista para o 1º semestre de 2022.

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“Essas normas ainda serão elaboradas pelo Grupo de Trabalho criado para orientar o retorno presencial dos alunos”, disse a universidade em nota.

Apesar da não retomada das aulas, os estudantes serão autorizados e incentivados a frequentar os espaços da Unicamp, como bibliotecas, laboratórios e centros de estudos e não ainda a sala de aula.

GASTOS E REGRAS PARA A RETOMADA

Segundo o reitor da universidade, Antonio José de Almeida Meirelles, foram autorizados investimentos adicionais para o retorno das atividades no valor de R$ 90 milhões.

Como regra, só poderão voltar àqueles que tiverem com o esquema vacinal completo há pelo menos 14 dias, e que realizarem um teste de covid-19, que será oferecido pela universidade.

“Retomaremos atividades administrativas presenciais, presença de docentes, e vamos expandir isso nas atividades que envolvem funcionários e docentes, além de ensino atividades de pesquisa. A partir daí, iniciaremos o processo de conversa e incentivo a presença dos estudantes nos campis. Sempre tomando cuidado que isso não implique numa retomada rápida”, disse o reitor.

Em todos os espaços será necessário distanciamento entre 1,5 a 2 metros, com uso de máscara obrigatório

LIBERADO

Em Campinas, as universidades estão autorizadas a realizarem aulas com até 100% da capacidade dos alunos. Apesar da liberação, a reitoria classifica a questão logística como um dos empecilhos para uma liberação geral das atividades didáticas.

“Nosso maior desafio será o retorno das aulas presenciais. Temos mais de 30 mil alunos, e pensamos nas pessoas que foram atingidas pela vacinação mais tardiamente. Envolve ainda aspectos de logística, temos 60% dos nossos alunos que são de fora do estado, e são pessoas que voltaram para suas casas”, disse o reitor.

“É uma situação bastante complexa e vai ser diferente em cada unidade. É difícil alocar essas pessoas simultaneamente, vamos ter que trabalhar com algo híbrido, ou número maior de aulas, e terão que ser decididas localmente” acrescentou.

VACINA OBRIGATÓRIA

Segundo a coordenadora geral da Unicamp, Maria Luiza Moretti, a vacina contra a covid-19 será obrigatória tanto para servidores como para alunos, e um programa ajudará a controlar os certificados de imunização.

“A vacina será obrigatória para servidores e alunos. Já abrimos um programa para que todos os servidores incluam certificados de vacina. Até agora 6,7 mil servidores já acessaram incluindo certificados ou informações, e implantaremos um programa semelhante para os alunos”, disse ela, citando que para os alunos o programa deve iniciar em setembro.

Segundo a coordenadora, para as pessoas que por alguma razão não puderam tomar a vacina, o departamento de Saúde avaliará cada caso individualmente.

“Teremos uma área para cuidar dessas pessoas e avaliar caso a caso. São poucas pessoas que tivemos conhecimento. Vamos conversar e estudar as razões que levam a recusa ou recomendação médica de não tomar a vacina”, disse.

Antes do retorno presencial, haverá ainda a testagem obrigatória, que deve ser feita até três dias antes do retorno. Através do aplicativo, servidores e alunos poderão agendar o teste, que deve ter o resultado pronto no mesmo dia.

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