A secretaria Estadual de Saúde confirmou, nesta quinta-feira (28), mais três casos de Monkeypox, a varíola dos macacos, em Campinas. Agora, a cidade tem 10 registros da doença. Também foi confirmada mais uma ocorrência em Americana, somando 16 casos na região de Campinas.
CASOS CONFIRMADOS DE MONKEYPOX NA REGIÃO DE CAMPINAS
– Americana: 1
– Campinas: 10
– Indaiatuba: 2
– Paulínia: 1
– Santa Bárbara D´Oeste: 1
– Vinhedo: 1
– Total: 16
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PREVENÇÃO
De acordo com a secretaria Estadual, as principais maneiras de prevenção ao Monkeypox são:
– Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele
– Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença
– Higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel
– Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou sexuais
– Uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes
SINTOMAS
– O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;
– Caroço no pescoço, axila e virilhas
– Febre
– Dor de cabeça
– Calafrios
– Cansaço
– Dores musculares
ANVISA CRIA COMITÊ
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu criar um Comitê Técnico da Emergência Monkeypox, a chamada varíola dos macacos.
O Comitê é para que as áreas técnicas de pesquisa clínica, de registro, de boas práticas de fabricação, de farmacovigilância e de terapias avançadas atuem em processo colaborativo, inclusive com os profissionais de saúde e a comunidade científica.
A expectativa é que esse comitê reúna as melhores experiências disponíveis nas autoridades reguladoras, permitindo acelerar o desenvolvimento e as ações que envolvam pesquisas clínicas e autorização de medicamentos e vacinas.
“A equipe técnica atuará com orientações sobre protocolos de ensaios clínicos e discutindo com os desenvolvedores orientações sobre ensaios clínicos de medicamentos destinados a tratar, prevenir ou diagnosticar a doença causadora da emergência de saúde pública. O objetivo dessas orientações para desenvolvedores, incluindo acadêmicos, é permitir a rápida aprovação e condução de testes bem projetados, para que possam fornecer dados robustos necessários para a tomada de decisões e evitar a duplicação de investigações”, informou a Anvisa.
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