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CotidianoCaso Mega-Sena: fotos mostram foragido e presa juntos após assassinato

Caso Mega-Sena: fotos mostram foragido e presa juntos após assassinato

Nas imagens, Roberto Jeferson e Rebeca Messias aparecem dentro e fora de agência bancária após a morte do ganhador da Mega; relembre o caso

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Foragido aparece nas gravações caminhando junto com mulher presa pelo crime (Foto: Reprodução/Deic de Piracicaba)
Foragido aparece nas gravações caminhando junto com mulher presa pelo crime (Foto: Reprodução/Deic de Piracicaba)

Um dia após divulgar as fotos dos dois suspeitos procurados pelo assassinato do ganhar da Mega-Sena, a Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) de Piracicaba divulgou nesta sexta-feira (23) mais fotos de um deles. Nas imagens, Roberto Jeferson da Silva, o “Gordo”, de 38 anos, aparece com Rebeca Messias Pereira, de 24, presa no dia 18 por envolvimento no crime.

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Os dois aparecem juntos caminhando pela calçada e dentro de uma agência bancária da CEF (Caixa Econômica Federal) de Santa Bárbara d’Oeste. “As imagens são de câmeras de segurança e mostram o Roberto junto com a Rebeca, no dia seguinte ao sequestro e após a morte da vítima”, divulgou a Deic em comunicado. Ainda conforme a polícia, as fotos são do dia 14 por volta de 14h.

Além de Roberto, Marcos Vinicyus Sales de Oliveira, o “Vini”, de 22 anos, também é procurado. Os dois são investigados pelo assassinato de Jonas Lucas Alves Dias, ganhador da Mega, em Hortolândia. Os investigadores pedem para que qualquer detalhe sobre eles seja compartilhado. “Qualquer informação, entrar em contato com a Deic: (19) 3421-6169”, informa a nota à imprensa.

Ainda conforme os investigadores, Roberto não possui ficha criminal e seria o condutor do carro preto envolvido no crime. Já Marcos tem passagem por estelionato e receptação. Ele deixou o sistema prisional em setembro de 2021, é apontado como o motorista da caminhonete envolvida e esteve na agência da Caixa Econômica Federal de Campinas para fazer saques em nome da vítima.

Suspeitos investigados pela Polícia Civil de Piracicaba (Foto: Divulgação)
Suspeitos investigados pela Polícia Civil de Piracicaba (Foto: Divulgação)

 

OUTROS PRESOS

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Outras duas pessoas são investigadas pelo assassinato e já estão presas. Rogério de Almeida Spínola, de 48 anos, foi preso no sábado (17), três dias após a morte. O homem tem passagem por furto, roubo, homicídio, tentativa de homicídio e corrupção ativa, cumprindo 15 anos de pena. Saiu da prisão no final de 2021.

Já Rebeca, mulher trans cujo nome de nascimento é Samuel Messias Pereira Batista, foi presa no domingo (18) e recebeu duas transferências de R$ 18,6 mil da conta da vítima. Nenhum dos investigados tinha relação com a vítima e todos moravam em Santa Bárbara d’Oeste, ainda conforme a polícia.

O CRIME

Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, morreu após ser espancado pelos criminosos. O milionário ficou 20 horas com os bandidos antes de ser morto, de acordo com a Polícia Civil. Ele foi sequestrado no último dia 13 e encontrado com sinais de espancamento às margens da Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) no dia 14 de setembro. A vítima chegou a ser encaminhada para o Hospital Mário Covas em Hortolândia, mas não resistiu aos ferimentos. Jonas não era casado e não tinha filhos.

Durante o período em que ficou sob poder dos criminosos, cerca de R$ 20 mil foram retirados de suas contas. Houve a tentativa de transferência de R$ 3 milhões, que não foi aprovada pelo banco. De acordo com a delegada, dois carros participaram do sequestro de Jonas. Uma caminhonete prata, que era dirigida por Marcos, e um veículo de passeio preto, que era dirigido por Gordo. Segundo a Polícia Civil, os bandidos sabiam da condição financeira da vítima.

 

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ÁUDIOS

Áudios obtidos pela Polícia Civil, e divulgados pelo Fantástico, expõem o momento em que Jonas solicitou a transferência de R$ 3 milhões, antes de ser morto por criminosos em Hortolândia. Novas imagens também mostram o morador em uma padaria e caminhando antes de ser sequestrado (leia mais e assista abaixo).

Os áudios foram encaminhados pela vítima para a gerente do banco, pedindo a liberação do dinheiro. O pedido foi feito enquanto Jonas estava sequestrado e sob o poder de uma quadrilha, que tentava extorquir dinheiro da vítima. Ao todo, Jonas passou cerca de 20h em poder dos criminosos.

“Não chegou nada do comprovante, consegue agilizar isso pra mim? Tô aqui na fazenda, preciso fechar isso hoje”, disse em áudio o milionário.  

VOZ ALTERADA

A solicitação não foi aceita por funcionários do banco, que desconfiaram do pedido. Segundo a polícia, testemunhas relatam que a voz de Jonas já não estava normal.

 

“Ele estava subjugado, isso nós temos certeza. Ele manda algumas mensagens, ele conversa através de um aplicativo do WhatsApp com a gerente de uma das contas dele.  Eu trago também como um elemento que me chamou a atenção. As pessoas ouvidas né,  que ouviram os áudios da vítima pedindo transferências bancárias para o banco, falam que a voz dela não estava normal, como se tivesse com a boca machucada ou com alguma situação que não estava normal, porque eles conheciam a voz dela, já tinham recebido os inúmeros áudios, conheciam a forma dela se comunicar no áudio”, afirmou Juliana Ricci, delegada titular da Deic de Piracicaba.

 

EXTREMA VIOLÊNCIA

De acordo com a delegada, a investigação aponta que Jonas foi vítima de extrema violência, e o crime é investigado como extorsão seguida de homicídio.

 

“Esses veículos (os carros vistos em imagens) o abordaram e o levaram. No local onde ele foi abordado, ficou caído o chinelo e o boné dele, tendo em vista a violência ali que ele foi arrebatado, na verdade, e sequestrado. E como foi utilizada muito a violência com a vítima que foi encontrada, já desacordada e com muitos ferimentos na região da face. A gente acredita, então que foi uma extorsão, seguida de morte, e não um roubo”, completou Ricci.

 

NOVAS IMAGENS

Novas imagens divulgadas pela Polícia Civil também detalham o trajeto de Jonas antes de ser sequestrado pelo grupo no último dia 12 de setembro. As imagens mostram o morador em uma padaria e caminhando antes de ser sequestrado, como sempre fazia. Segundo familiares, Jonas saía de casa todos os dias entre 5h30 e 6h e seguia até uma padaria do bairro. No dia do crime, imagens de câmeras do estabelecimento mostram ele no local, onde compra pães, um suco de laranja e uma esfirra e sai.

Após deixar os pães com a irmã, o morador sai para caminhar novamente, quando novamente é filmado por uma câmera de monitoramento em uma rua. Os vídeos também mostram o carro de um dos criminosos passando por ele. Outra imagem mostra os dois veículos suspeitos circulando pelo bairro. A polícia acredita que a vítima foi abordada em seguida.

Os dois automóveis seguiram para Campinas e em uma agência da Caixa Econômica Federal foram feitas imagens de um carro preto e um dos suspeitos entrando no local por volta das 8h30. O suspeito que entrou na agência estava com o cartão da vítima e fez dois saques de R$ 1 mil. Ele também liberou o aplicativo do banco no celular e fez uma transferência de R$ 18,6 mil para a conta de Rebeca, que foi presa ontem.

 

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