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CotidianoLotação: HC, da Unicamp, restringe atendimento pediátrico por 48h

Lotação: HC, da Unicamp, restringe atendimento pediátrico por 48h

De acordo com hospital, todos os 36 leitos da enfermaria de Pediatria e os 20 leitos da UTI Pediátrica também estão ocupados

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Criança aguarda atendimento em hospital de Campinas (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)
Criança aguarda atendimento em hospital de Campinas (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)

O HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp informou no final da tarde desta segunda-feira (18) que restringiu o atendimento pediátrico por conta de lotação na unidade.

Segundo nota oficial da Superintendência do Hospital, a Unidade de Emergência Referenciada Pediátrica do Hospital está lotada e vai restringir os atendimentos pediátricos na Unidade por 48 horas.

“A situação será avaliada diariamente para decidir a suspensão ou manutenção da restrição”, informou a Unicamp. A nota explica ainda que todos os 36 leitos da enfermaria de Pediatria e os 20 leitos da UTI Pediátrica também estão ocupados.

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“Nas últimas semanas houve um aumento expressivo de procura espontânea e referenciada de casos com síndromes respiratórias que lotaram as unidades”, disse.

A Superintendência do Hospital de Clínicas disse também que enviou comunicado para a CROSS (Central Estadual de Regulação de Vagas), para a Diretoria Regional de Saúde (DRS-7), para os serviços de resgate das rodovias, para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), para as prefeituras da região e para o grupamento Águia da PM, solicitando não encaminhar pacientes nas próximas 48 horas.

NA ÚLTIMA SEMANA

Na última semana, na terça-feira (12), a Prefeitura de Campinas e o HC informaram que as UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) neonatal estavam superlotadas.

No dia, de acordo com o Caism (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher), todos os 12 leitos de UTI neonatal estão ocupados hoje e três bebês esperam vagas.

Já a Prefeitura fez um apelo ao governo estadual para a abertura de novos leitos infantis.

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“A gente tem uma preocupação muito grande de que se esgotem todas as nossas possibilidades de assistência para um público tão específico e de tamanha responsabilidade. Que é o público da neonatologia. A gente gostaria é da possibilidade de ter um melhor reordenamento destas crianças pela Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde) São Paulo, principalmente as crianças fora da região metropolitana de Campinas. E as da região um estudo e a possibilidade de implementação de ampliação de leitos emergencial para poder atender este volume”, disse Erika Guimarães, diretora do DGDO (Departamento de Gestão e Desenvolvimento Organizacional).

Ainda de acordo com ela, o município de Campinas não tem como continuar acolhendo todas essas crianças da região.

OUTRO LADO

Há uma semana, a secretaria de Saúde do Estado disse que “segue acompanhando o cenário e mantém diálogo com gestores regionais para análises técnicas e definição das estratégias assistenciais e reforça que, durante o monitoramento permanente que realiza, pode haver ampliação de leitos”.

A pasta informou ainda que “atualmente, a região de Campinas conta com 77 leitos de UTI neonatal. Importante ressaltar que a abertura de leitos não é prerrogativa exclusiva do Estado, cabendo também aos municípios e à União”.

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