Após o HC (Hospital de Clínicas) da Unicamp, em Campinas, iniciar a semana com um quadro de superlotação de leitos, a direção da unidade afirmou que espera ampliação da capacidade de atendimento nos primeiros 100 dias do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo. A superintendente do HC de Campinas, Elaine Ataide, disse ainda que existe a necessidade de direcionamento correto de casos.
Nesta terça-feira, o hospital da Unicamp está operando com 130% da capacidade. Ontem (16), a unidade já estava com 100% dos leitos ocupados e mais 30% de pacientes estão alocados em macas. Imagens recebidas pela EPTV Campinas mostram o HC lotado e muitos pacientes em macas próximas de outras – veja vídeo abaixo.
Ainda de acordo com o HC, a demanda maior é resultado de diversos fatores, entre eles maior procura espontânea, atendimentos do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e do helicóptero Águia, da Polícia Militar, que resgata e encaminha pacientes graves diretamente para a unidade. Vale lembrar que o HC da Unicamp é referência de média e alta complexidade na região de Campinas com isso casos graves de outros municípios são encaminhados a unidade.
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A superintendente explicou também que o HC da Unicamp é voltado para atendimento de alta a média complexidade, mas que muitos pacientes que procuram o serviço de emergência têm necessidades médicas de baixa complexidade.
“Muitos pacientes, quando vamos fazer a graduação de gravidade, são menos graves e que, portanto, poderiam estar procurando uma unidade básica de saúde ou uma unidade de pronto-atendimento para sanar o problema atual. E aí sim, caso essa unidade básica ou pronto-atendimento não consiga resolver, fazem uma transferência para o nosso serviço”, disse.
Além disso, Elaine afirmou que a capacidade instalada do HC da Unicamp é menor do que a necessidade.
“Necessitaríamos de mais leitos. E isso, junto ao estado de São Paulo, já está sendo mobilizado. Principalmente nos 100 primeiros dias deste governo, de estar fazendo abertura de leitos que estão fechados, e inclusive de investir nesta unidade básica para que o paciente tenha isso à disposição e venham menos à unidades como esta (HC), o que leva a uma fila longa para os pacientes”, explicou.