
A taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) exclusivos para covid-19 em Campinas sofreu queda nos últimos dois dias e chegou nesta quarta-feira (15) a 86,58%. Na segunda, ela estava em 88%. Já ontem, dia em que o município anunciou o recorde de 26 mortes pelo novo coronavírus, o índice era de 87,7%.
Apesar da queda, a taxa continua acima de 80%, considerada preocupante pelo governo estadual e critério usado para uma possível flexibilização da quarentena.
De acordo com o boletim divulgado pela Prefeitura de Campinas, dos 410 leitos de UTI, 355 estão ocupados. Há 55 leitos livres somando as redes pública e particular. Ainda hoje, Campinas registrou mais 22 mortes e os óbitos passaram de 500.
Na rede pública de saúde, os leitos são divididos sob gestão municipal e estadual. São 155 leitos geridos pela Prefeitura de Campinas, dos quais 143 estão ocupados, o que equivale a 92,26%. Há 12 leitos livres.
No SUS Estadual, que envolve o AME (Ambulatório Médico Legal) e o Hc (Hospital de Clínicas) da Unicamp, são 93 leitos, dos quais 83 estão ocupados, o que corresponde a 89,25%. Há 10 leitos livres. Já na rede particular, dos 162 leitos, 129 estão ocupados, o que equivale a 79,63%. Há 33 leitos livres.