O secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, afirmou que a Prefeitura de Campinas fez uma vistoria nas árvores do Bosque dos Jequitibás há seis meses e que não há, no momento, outro risco de queda. Uma das árvores, uma figueira branca de 35 metros, caiu ontem em um veículo, durante uma tempestade, matando um motorista de 36 anos – leia mais sobre o caso abaixo.
Paulella afirma que as revisões no fragmento de mata do Bosque são feitas periodicamente e que a árvore que caiu não apresentava risco.
“Nós fazemos periodicamente revisões e investigações, em especial no Bosque dos Jequitibás. Há cerca de seis meses cortamos um jequitibá dentro da mata, que estava inclinando e com perigo de queda. Esta árvore especificamente, a figueira branca (que caiu), não apresentava (risco de queda). A gente sempre estava olhando, era uma árvore exuberante no meio da mata. Não havia qualquer indício”, disse ele.
A árvore gigante caiu no início da manhã de quarta-feira em cima do veículo em que estava o técnico em eletrônica Guilherme da Silva. Ele faleceu no local. A árvore também atingiu duas casas e derrubou um poste. A família da vítima pediu vistoria no local do acidente. Nesta quinta-feira (29), ao acidade on, o secretário de Serviços Públicos garantiu que não há árvores que apresentam risco de queda.
“No momento, não há árvores que apresentam risco, pela observação. Isto é, secamento da copa, presença de formigas na árvore, inclinação… estes são indícios de problemas. E, no momento, não há (risco), e essa que caiu também não tinha”, disse.
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VISTORIA DE IMÓVEIS
Na tarde desta quinta-feira (29), será feita a vistoria dos imóveis atingidos pela copa da árvore que caiu ontem. Equipe de fiscalização da secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo avaliará as condições das construções e se as casas serão liberadas para o retorno dos moradores.
EXAMES LABORATORIAS
Paulella disse ainda que vai enviar amostras da árvore que caiu para o IB (Instituto de Biologia), da Unicamp, e IAC (Instituto Agronômico de Campinas). As amostraram passarão por exames laboratoriais, que podem indicar a presença de doenças ou fungos. Serão enviadas amostras das raízes, da base da árvore e da copa e o resultado deve sair em 1 mês.
“Esses exames laboratoriais são exames de patalogia (doenças) e entomologia (insetos) para ver se encontra alguma doença nessas partes. O exame de entomologia pode indicar presenças de insetos sugadores ou do tipo que fazem perfurações no interior das plantas”, explicou ele.