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CotidianoVentos fortes derrubam árvore na Vila Mimosa, em Campinas

Ventos fortes derrubam árvore na Vila Mimosa, em Campinas

Moradores também registraram um poste “balançando” no bairro Residencial Campina Grande; ninguém ficou ferido

 

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Árvore cai em cima de casa na Vila Mimosa, em Campinas. (Foto: Redes Sociais)
Árvore cai em cima de casa na Vila Mimosa, em Campinas. (Foto: Redes Sociais)

A tarde desta quarta-feira (10) foi marcada pelos fortes ventos que atingiram a região de Campinas. De acordo com o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), às 14h, as rajadas atingiram a velocidade de 40,7 km/h.

A Defesa Civil do Estado de São Paulo divulgou um alerta na última terça-feira (10), avisando que a região pode ter ventos de até 80 km/h entre quarta e quinta-feira (11).

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ÁRVORE CAI

Devido às rajadas, uma árvore de grande porte caiu em cima de uma casa na Rua das Verbenas, na Vila Mimosa, em Campinas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a queda aconteceu por volta das 16h e ninguém se feriu.

A Defesa Civil foi acionada e fez uma vistoria no imóvel, que teve danos no muro e no telhado. A casa não precisou ser interditada.

O Corpo de Bombeiros e o DPJ (Departamento de Parques e Jardins) da cidade ainda retiravam a árvore do local quando esta matéria foi publicada.

A CPFL Paulista informou que uma equipe técnica foi ao local citado e que o desligamento necessário para a retirada da árvore afetou apenas clientes em torno dessa ocorrência.

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A previsão é que o trabalho seja concluído ainda nesta quarta-feira e a energia 100% restabelecida.

POSTE BALANÇA, MAS NÃO CAI

Na Rua Maria Amélia Ramos, no Residencial Campina Grande, em Campinas, os moradores ficaram assustados com um poste que balançava muito por causa dos ventos.

Segundo os vizinhos, a estrutura já está solta há quase um ano e a CPFL já havia sido informada.

À reportagem, a Companhia informou, em nota, que vai mandar uma equipe ainda nesta quarta-feira no local para ver a situação do poste e fazer a troca em caráter emergencial.

 

Poste balança e assusta moradores em Campinas (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)
Poste balança e assusta moradores em Campinas (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)

TEMPERATURAS DESPENCAM COM FRENTE FRIA

Com um total de 26,5 milímetros de chuva entre segunda (8) e esta quarta (10), Campinas ultrapassou, em três dias, a média esperada para o mês de agosto inteiro, 23,8 mm. O volume veio acompanhado do frio na cidade (veja abaixo).

De acordo com o meteorologista do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura) da Unicamp, Bruno Bainy, a situação é importante porque acontece no mês que menos chove anualmente.

“Foi um volume importante, considerando o longo período de estiagem e de chuvas que, quando vêm, ocorrem em pequenos volumes. Superou a média pro mês de agosto, que é o que menos chove todos os anos”, explica o especialista.

Apesar de não ter previsão de mais precipitações para os próximos dias e esperar que a tendência de tempo seco volte a prevalecer nas semanas seguintes, Bainy prevê mais chuva no mês, mas de forma mais esparsa e menos intensa.

“A tendência para agosto é que ele siga mais seco. A gente teve essa chuva, mas a tendência é que seja seco. Há chances de chuva, mas de forma mais esparsa e com volumes pequenos. Há indicativos por volta do dia 20”, conclui Bruno.

EM OUTRAS CIDADES

Além do Cepagri, os índices registrados pelo Climatempo também mostram chuvas acima dos volumes esperados para o mês em outras cidades da região de Campinas. Veja, por exemplo, os dados de cidades do Circuito das Águas:

  •  Monte Alegre do Sul: 70 mm (média história é de 24 mm)
  • Amparo: 68 mm (média história é de 24 mm)
  • Águas de Lindóia: 47 mm (média história é de 31 mm)
  • Pedreira: 46 mm (média história é de 18 mm)

E O FRIO?

A chuva registrada nesta quarta-feira acompanhou a frente fria que derruba as temperaturas na região de Campinas. Ontem, a Defesa Civil do Estado emitiu um alerta para a queda brusca e ventos fortes até amanhã (11) (veja abaixo).

Por volta de 8h40 de hoje, a temperatura registrada pelo Centro de Pesquisas Meteorológicas Climáticas Aplicadas à Agricultura, da Unicamp, era de 13,1°C.

A previsão, no entanto, é de “mínima invertida” com a menor temperatura sendo registrada à noite, podendo chegar aos 12°C. Mas segundo os meteorologistas, ventos fortes derrubam a sensação térmica em até 3°C ou 4°C.

Amanhã, a mínima deve ser de 11°C ao amanhecer e, segundo o Cepagri, na virada de quinta para sexta (12) a diminuição na cobertura de nuvens permite que as temperaturas caiam mais. O amanhecer pode ter temperatura de 9°C.

VENTOS FORTES

De acordo com a previsão, a partir da tarde de hoje, com a passagem da frente fria, os ventos assumem direção de oeste e sopram com forte intensidade, com velocidades sustentadas em torno de 35 km/h e rajadas ocasionais que podem superar os 50 km/h.

“Esses ventos transportam um ar mais frio, proporcionando acentuado declínio nas temperaturas entre quarta e quinta-feira, e abaixam a sensação térmica em até 3ºC ou 4ºC, reforçando a sensação de frio”, indicou a nota do Cepagri.

Chuvas devem ocorrer nesta quarta-feira especialmente durante a manhã, com chances diminuindo ao longo do dia, na medida em que as áreas de instabilidade avançam para leste e se concentram mais na faixa litorânea do estado.

a tendência para a quinta-feira é de céu parcialmente nublado a nublado, com ventos moderados e mudando de direção de oeste para sudeste.

ALERTA

A Defesa Civil do Estado emitiu ontem um alerta sobre a queda brusca nas temperaturas e os ventos fortes na região de Campinas entre hoje a amanhã. O órgão não descartou riscos causados pelas condições.

“Como há previsão para mínimas de 10°C e rajadas de vento de aproximadamente 80 km/h, ressalta-se a importância de atenção nas áreas vulneráveis, pois não são descartados riscos para transtornos”, disse a Defesa.

Ainda segundo a Defesa Civil, a mudança drástica no tempo é reflexo de “um sistema meteorológico” seguido por ventos predominantes do quadrante sul.

De acordo com o Cepagri, as condições ao longo desta semana são moduladas pela formação de um sistema de baixa pressão – um “ciclone extratropical” entre SC e o PR, até hoje, e nos dias seguintes após a frente fria associada ao ciclone.

 

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