A Operação realizada pela PF (Polícia Federal) na manhã desta quarta-feira (9) prendeu uma pessoa em Piracicaba. Em Hortolândia também foi realizado um mandato de busca e apreensão. Segundo a PF, outro suspeito segue foragido. A operação é responsável por desarticular uma organização criminosa responsável por esquema milionário de descaminho de vinhos argentinos.
Além das duas cidades, a PF investigou outras 12 cidades em São Paulo, Bahia e Rio Grande do Sul. Ao todo, foram cerca de 27 mandados de busca e apreensão. Além disso, oito mandados de prisão preventiva foram cumpridos. Também são executadas ordens judiciais para o bloqueio de veículos, imóveis e contas bancárias.
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A partir da apreensão, a Polícia Federal identificou como as cargas entravam ilegalmente no País pelo estado do Rio Grande do Sul e mapeou os principais integrantes da organização criminosa. Segundo a investigação, o grupo movimentou mais de R$ 100 milhões de dezembro de 2020 a abril de 2022.
ROTA DE TRANSPORTE
De acordo com o delegado da PF, o grupo criminoso transportava os vinhos por carretas, mas com o decorrer da operação, começaram a transportar de forma fragmentada, porém com o mesmo volume de mercadoria.
A carga ilegal ingressava pela fronteira noroeste gaúcho em embarcações que utilizavam portos clandestinos na margem brasileira do Rio Uruguai para descarregar a mercadoria. “Posteriormente, o vinho era transportado para os estados de São Paulo e Bahia para ser comercializado”, detalha a PF.
Durante as investigações, foram realizadas oito apreensões vinculadas à organização criminosa, que totalizaram mais de 17 mil garrafas de vinho.
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