Depois de ganhar mais um andar e ter estruturas reforçadas, o prédio da unidade de assistência de alta complexidade em oncologia da Rede Mário Gatti, em Campinas, começa a receber pacientes a partir de amanhã (1º). O local fica em um prédio anexo ao Hospital Municipal Doutor Mário Gatti. A previsão inicial era de que as obras fossem entregues em outubro de 2020. Durante os trabalhos, os pacientes foram atendidos em um prédio próximo.
A ampliação envolve novas salas para o tratamento e os cuidados paliativos. Além disso, o prédio ganhou mais acessibilidade e o número de poltronas passou de oito para 12 no setor de quimioterapia. A unidade, que realizava, em média, 500 atendimentos por mês, espera agora receber mais pessoas nos diversos setores, incluindo consultas, quimioterapia e também hemoterapia.
No caso da quimioterapia, por exemplo, eram realizados 400 procedimentos de por mês, mas a expectativa é que o volume dobre nos próximos meses, porque a capacidade de consultas no espaço foi ampliada de 380 para 1.180 por semana.
Para o presidente da Rede Mário Gatti, Sérgio Bisogni, a ampliação da capacidade permite que os pacientes sejam recebidos com conforto e rapidez.
“Hoje o paciente que se sente mal e precisa do atendimento durante o tratamento, ele é levado ao pronto-socorro municipal. A ideia é trazê-lo pra cá e não esperar por duas ou três horas, o que é altamente complicado pra esse tipo de paciente. E ele será atendido por um médico especialista. Vamos atender tanto os casos mais leves, quanto aqueles que vão precisar de internação”, disse.
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OBRAS ATRASADAS
A previsão inicial era de que as obras fossem entregues em outubro de 2020. A execução, porém, só foi concluída e entregue no ano passado, quando os atendimentos precisaram ser feitos em um prédio próximo à unidade. Depois disso, mesmo com a reforma da estrutura pronta, o espaço não pôde ser aberto.
“Houve um atraso dos repasses de recursos pelo Ministério da Saúde, mas a reforma e ampliação foram concluídas no ano passado. Nesse período ocorreu a licitação das equipes multidisciplinares que passam a atuar, em caráter suplementar às equipes da unidade”, esclareceu a pasta municipal de Saúde.
Ainda conforme a secretaria, também foi construída uma rampa, “que não constava do projeto inicial”. A implantação foi definida para garantir mais segurança no acesso, na eventualidade de problemas nos elevadores.
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