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CotidianoApós pico de transmissão, casos de dengue devem cair em Campinas; entenda

Após pico de transmissão, casos de dengue devem cair em Campinas; entenda

Cidade permanece em situação de emergência para a doença após quebrar a marca histórica de mortes

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A secretaria de Saúde de Campinas informou hoje (15) que projeta redução dos casos de dengue a partir deste mês, após a cidade ter registrado pico de transmissão da doença entre 7 e 13 de abril. A metrópole vem batendo recordes para a doença, em que quebrou a marca histórica de casos no mês passado e a de mortes na última segunda-feira (13).  

Campinas segue em situação de emergência e a pasta reforça o alerta para que a população mantenha cuidados para evitar criadouros do mosquito transmissor.                                              

Por que os casos de dengue devem cair em Campinas?  

O coordenador do Programa de Arboviroses, Fausto Marinho Neto, explica que neste ano, até o momento, os dados mostram que a cidade atingiu o pico de transmissão da dengue na semana de 7 a 13 de abril, passando pela fase de platô, que é a estabilização do número de casos, nas semanas seguintes e com tendência ao decréscimo.  

“Historicamente, a partir de maio, o número de casos diminui drasticamente, muito atrelado ao clima mais frio, que diminui a atividade e reprodução do mosquito transmissor. Por isso, há expectativa para o resfriamento mais intenso do clima, que colabora para a redução de casos”, avaliou.    

Desde janeiro, Campinas já registrou 84.553 casos de dengue e 23 mortes pela doença.  

Entenda as altas dos casos em 2024  

A epidemia de dengue é nacional e, segundo a Prefeitura, neste ano, dois fatores contribuíram para aumento de casos em Campinas:   

  • A circulação simultânea de três sorotipos do vírus pela primeira vez na história;  
  • Condições climáticas favoráveis para a proliferação do mosquito, principalmente por conta das sucessivas ondas de calor registradas desde outubro.  

O coordenador lembrou que a melhor forma de prevenção contra a dengue é eliminar qualquer acúmulo de água que possa servir de criadouro, principalmente em latas, pneus, pratos de plantas, lajes e calhas. É importante, ainda, vedar a caixa d’água e manter fechados vasos sanitários inutilizados.  

“Essa orientação é permanente e vale também para os períodos de Outono e Inverno. Separe dez minutos por semana para verificar se não há nenhum espaço com água parada que possa servir de criadouro na sua casa ou comércio. A luta contra a dengue precisa ser constante e é importante que cada vez mais a população se mobilize”, finaliza o coordenador.  

O que fazer em caso de suspeita de dengue?

A pessoa que tiver febre deve procurar um centro de saúde imediatamente para diagnóstico clínico. Portanto, a Saúde faz um apelo para que a população não banalize os sintomas e não realize automedicação, o que pode comprometer a avaliação médica, tratamento e recuperação.     

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Já quem estiver com suspeita de dengue ou doença confirmada e apresentar sinais de tontura, dor abdominal muito forte, vômitos repetidos, suor frio ou sangramentos deve buscar o quanto antes por auxílio em pronto-socorro ou em UPA.    

“A gravidade por dengue, ela se dá, principalmente, na fase que a gente considera crítica, quando a pessoa deixa de ter febre. Diferente de outras viroses, que quando melhora a febre a gente vê que está tendo resolução, na dengue isso é diferente”, alertou a diretora do departamento de vigilância em saúde, Andrea Von Zuben.    

Segundo ela, nesse momento, as pessoas devem estar muito atentas se elas melhoram ou se elas começam a ter algumas alterações, como muitos vômitos e algum sinal de sangramento, por exemplo, na gengiva. No caso da mulher menstruada, ela começa a menstruar em maior volume e, além disso, se tem sensação de desmaio, começa a se sentir mais indisposta.     

“Essas pessoas têm que voltar imediatamente para a assistência médica para fazer hidratação, muitas vezes, na veia. Uma outra questão que faz a pessoa ter um desfecho favorável é conseguir beber a quantidade de líquido prescrita, que são 60 ml por quilo de peso, que isso é em qualquer líquido, e um terço disso em sais de hidratação oral”, finalizou. 

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Vitória Silva
Vitória Silva
Repórter no ACidade ON Campinas. Formada em Jornalismo pela Unesp, tem passagem pelos portais Tudo EP e DCI, experiência em gravação e edição de vídeos, produção sonora e redação de textos, com maior afinidade com temas que envolvem cultura e comportamento.
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