Os centros de saúde, as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e os hospitais Mário Gatti e Ouro Verde, em Campinas, registraram aumento de 35% nos atendimentos a pacientes com sintomas respiratórios em maio – foram 25.198 casos, contra 18.677 em abril. Os dados são da secretaria de Saúde e da Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar.
Entre os sintomas considerados no levantamento estão, por exemplo, tosse, falta de ar, dor de garganta, sibilos, coriza, espirros e congestão nasal.
Aumento de sintomas respiratórios por tipo de serviço
Campinas conta com 69 unidades básicas de saúde, que somaram 9.700 atendimentos respiratórios em maio – crescimento de 29% em relação aos 7.521 de abril.
Já a Rede Mário Gatti, responsável pelos hospitais e quatro UPAs da cidade, registrou 15.498 atendimentos em maio, uma alta de 39% sobre os 11.156 registros de abril.
Entre 1º e 7 de junho, os centros de saúde atenderam 2.198 casos. Já a Rede Mário Gatti contabilizou 5.598 entre 1º e 12 de junho.
Balanço total de atendimentos por sintomas respiratórios – abril a junho
- Centros de Saúde
- Abril: 7.521
- Maio: 9.700
- 1º a sete de junho: 2.198
- Total no período: 19.419
- Rede Mário Gatti (UPAs + hospitais)
- Abril: 11.156
- Maio: 15.498
- 1º a 12 de junho: 5.598
- Total no período: 32.252
Alerta da Saúde
Com a chegada do Inverno, a secretaria de Saúde e a Rede Mário Gatti alertam para a possibilidade de nova alta nos casos e reforçam a necessidade de cuidados preventivos. “É fundamental destacar a importância de um conjunto de medidas preventivas e de controle que devem ser adotadas de forma integrada pela população”, afirma a médica da secretaria de Saúde Mayara Motta.
Quais são as recomendações em casos de sintomas respiratórios?
- Higienização frequente das mãos;
- Manutenção de uma alimentação saudável e boa hidratação;
- Uso de máscaras por pessoas com sintomas respiratórios e prática da etiqueta respiratória, especialmente em ambientes fechados e com aglomerações;
- Evitar o contato com pessoas dos grupos de risco enquanto houver sinais da doença;
- Manter a rotina de limpeza e desinfecção dos ambientes;
- Buscar atendimento nos serviços de saúde diante do agravamento dos sintomas ou caso não haja melhora com as orientações iniciais;
A médica destaca ainda que a vacinação é uma das formas mais eficazes de prevenção às doenças respiratórias. “É muito importante manter a caderneta atualizada, principalmente com a vacina contra a gripe. Ela é segura e ajuda a salvar vidas”, ressalta.
Vacina contra gripe
A secretaria de Saúde aplicou 265.687 doses da vacina contra a gripe ao longo de 10 semanas de campanha. A dose é recomendada para pessoas a partir de seis meses de idade.
Idosos, crianças de seis meses a 5 anos e gestantes receberam 135.510 doses. Outras 130.177 foram destinadas aos demais grupos prioritários e à população em geral.
A mobilização teve início em 7 de abril. Nas últimas semanas, foram realizadas ações em terminais de ônibus, supermercados e shoppings para ampliar o acesso ao imunizante fora dos centros de saúde.
Cobertura vacinal dos grupos prioritários
- Idosos: 109.600 doses (50,45% da população de 217.232)
- Crianças: 23.193 doses (32,37% da população de 71.633)
- Gestantes: 2.717 doses (29,55% da população de 9.194)
A meta da secretaria de Saúde é imunizar 90% de cada grupo que integra o Calendário Nacional de Vacinação. Para crianças que recebem o imunizante pela primeira vez, são necessárias duas doses, com intervalo de 30 dias.
Quais são os grupos prioritários?
- Idosos (60 anos ou mais);
- Crianças de seis meses a 5 anos;
- Gestantes e puérperas;
- Pessoas com doenças crônicas;
- Povos indígenas e quilombolas;
- Pessoas em situação de rua;
- Trabalhadores da saúde e da educação;
- Profissionais das forças de segurança, salvamento e Forças Armadas;
- Pessoas com deficiência permanente;
- Caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo e portuário;
- Trabalhadores dos Correios;
- População e funcionários do sistema prisional;
- Adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (12 a 21 anos).
Esses grupos incluem 494,3 mil pessoas, segundo estimativa do Ministério da Saúde atualizada em maio.
Onde se vacinar?
A vacina contra a gripe está disponível em todos os centros de saúde de Campinas, sem necessidade de agendamento. Basta apresentar um documento com foto e, se possível, a carteira de vacinação.
O imunizante deste ano protege contra as gripes A (H1N1 e H3N2) e B. A dose pode ser administrada junto com outras vacinas do calendário nacional.
Horários e endereços das salas de aplicação estão em: https://vacina.campinas.sp.gov.br.
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