Duas clínicas médicas foram invadidas e roubadas em cinco dias no distrito do Campo Grande, em Campinas. Computadores, televisões e outros itens foram levados, mas ninguém foi preso.
As imagens das câmeras de segurança mostram que os criminosos arrombaram e furtaram os espaços rapidamente. Os moradores e os comerciantes reclamam da insegurança (veja abaixo).
Em um dos locais, a suspeita dos funcionários é que o crime foi premeditado, porque a energia foi cortada e os criminosos também foram até o alarme e retiraram a bateria do dispositivo.
“Eles deixaram os monitores e levaram os CPUs, que são mais caros. A gente tomou um susto, porque chegamos e vimos tudo derrubado”, conta a enfermeira da clínica, Maiza Gonçalves.
Os bandidos saíram da clínica com vários computadores e deixando um prejuízo de R$ 15 mil, além do gasto com o reforço na segurança depois do furto. Até o momento, ninguém foi detido.
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OUTRO CRIME
Cinco dias depois, os bandidos invadiram outra clínica também na região do Campo Grande. Eles arrombaram os cadeados e entraram por uma porta. Dentro do espaço, o alarme disparou.
Com o sinal sonoro ativado, um celular que estava na bancada da recepção foi levado, assim como a TV de uma das salas. A gerente do local, Fernanda Cortez, conta que um trio praticou o crime.
“Pela informação que tivemos, tinha um carro preto do lado de fora dando apoio, porque vimos nas imagens das câmeras que um dos bandidos ficou no celular o tempo todo”, diz ela.
MEDO E INSEGURANÇA
Depois do furto, o sentimento é de medo e apreensão. O comerciante Fernando Alves nunca teve o estabelecimento invadido, mas relata que pelo menos outras três lojas foram invadidas e furtadas.
“São várias queixas né? Além dessa clínica que foi arrombada, outras três lojas da rua foram roubadas recentemente. Tá difícil aqui, porque a insegurança tá muito grande”, explica ele.
Os moradores pedem mais policiamento durante as noites e as madrugadas. O vigilante Sérgio Cais ironiza a situação. “Os bandidos estão soltos e a gente, de bem, fica preso dentro de casa”, opina.
“Eu acho que tinha que ter mais vigilância pelos lugares, porque aqui fica vazio durante a noite”, afirma a estudante Carolaine Silva.