Com informações de Bianca Rosa/EPTV Campinas
Um bebê de oito meses morreu com sinais de violência na manhã desta terça-feira (5), em Campinas. O padrasto do bebê foi preso pela polícia suspeito de ter comedito o crime. De acordo com a PM (Polícia Militar), o caso foi descoberto no Hospital Ouro Verde, onde a vítima morreu após ser encaminhada pelo Corpo de Bombeiros. A mãe, de 19 anos, também chegou a ser detida, mas foi liberada após prestar depoimento (veja abaixo).
Segundo o relato policial, a família chamou o socorro no início da manhã afirmando que o bebê havia engasgado. Os bombeiros notaram marcas de violência e a criança foi levada ao PS (Pronto-Socorro) do Hospital Ouro Verde, onde foi atendida, mas não resistiu. No local, uma médica responsável pelo atendimento também percebeu os sinais pelo corpo e acionou os policiais.
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“Fomos até o local por conta dos indícios de maus-tratos. Ao conversar com a médica, ela relatou que a criança possuía indícios de violência física, como hematomas, mordidas, e outros sinais”, detalhou à EPTV Campinas o aspirante Miguel da Polícia Militar, que afirma que a morte só foi comunicada aos familiares após a chegada da equipe ao hospital municipal.
Levados à delegacia
Conforme o policial, ao saber da morte, a mãe ficou nervosa, apreensiva e chorou. Já o padrasto, que chegou a solicitar um carro por aplicativo para ir embora da unidade de saúde, demonstrou agressividade. Ele foi impedido de fugir e os dois foram encaminhados à 2ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher).
No local, a mãe foi liberada pelo delegado e o padrasto permaneceu preso.
Em relato à PM, a mulher alegou que deixava a criança com o homem para seguir para o trabalho e que nos últimos dias percebeu que a criança estava “com algumas marcas, alguns sinais que fugiam da normalidade”. “Ela já havia pedido a separação, porém, não havia sido atendida pelo suposto suspeito. Não conseguia se separar dele”, detalhou ainda o policial militar Miguel.
Em sua defesa, o padrasto do bebê alegou à PM que “acordou, percebeu que a criança não estava respirando, estava desacordada e acionaram o Corpo de Bombeiros”. Além disso, diz que “não sabe o que aconteceu com a criança, que não é bandido, não é criminoso” e que não sabe o que pode ter acontecido.