Um caminhão carregado com, aproximadamente, duas toneladas de fios de cobre foi recuperado pela Polícia Civil de Campinas nesta terça-feira (5).
De acordo com a equipe da Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais), o veículo estava no bairro São Domingos. A ocorrência foi realizada após a Deic receber informações sobre o caminhão.
Dentro do veículo havia diversas bobinas, rolos de fios e pedaços cortados. Ao pesquisarem o chassi do veículo, os policiais constataram que o caminhão havia sido roubado no dia 30 de junho, em Paulínia.
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A equipe ainda suspeita que os cabos pertençam a CPFL, que teve material roubado na madrugada do dia 30 de junho para 1º de julho, em Sumaré.
Representantes da CPFL foram acionados, e uma equipe deve avaliar nesta quarta-feira (6) se o material pertence à empresa.
Segundo a 1ª DIG (Delegacia de Investigações Gerais), o trabalho de investigação irá buscar identificar os responsáveis pelos roubos e abandono da carga.
CRIME EM CAMPINAS
A investigação vai analisar as imagens das câmeras de segurança do imóvel dela. Os vídeos mostram os momentos em que o homem entra pelo portão e bate em uma câmera com uma enxada. A fuga também foi gravada.
O bandido saiu pelo portão com joias, documentos e dinheiro em uma sacola.
Durante a manhã, a mulher compareceu ao 4º DP (Distrito Policial), responsável pela investigação, onde falou sobre a agressão sofrida. Ela está traumatizada e esteve no local acompanhada por uma sobrinha.
RELATOS DA VIOLÊNCIA
Em entrevista à EPTV Campinas, a moradora do Jardim Guanabara contou os momentos de terror vividos durante os minutos em que o criminoso a manteve com o rosto coberto. Ela foi asfixiada, esganada e agredida de várias formas.
“Entrei numa cozinha. Passei pela copa e fui ao quarto. Aí alguém jogou um pano na minha cara pelas costas. Eu vi que era um tecido como uma lã. Pensei que era uma brincadeira, mas aí vi um homem que me jogou na cama”, afirma.
Na cama, o homem a enforcou e ela começou a se debater até conseguir escapar. Depois disso, foi jogada no chão, bateu a cabeça e passou a ser arrastada pelos cômodos enquanto o agressor vasculhava a casa em buscas de objetos e bens.
“Em um momento eu pensei que poderia fugir. Abri a porta do quarto, puxei a porta da cozinha e depois a da garagem. Quando eu saí e gritei socorro, ele veio e me agarrou com uma força descomunal, me jogou no chão e me arrastou”, diz.
Ela detalha ainda que tudo ficou em silêncio de repente e por isso deixou a casa e pediu ajuda a um vizinho, que a ajudou. Ela foi levada à Casa de Saúde, onde passou por exames na cabeça e no tórax e foi liberada horas depois.
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