A Prefeitura de Campinas divulgou nesta quarta-feira (14) o edital de licitação das obras de acústica, áudio e vídeo do Centro de Convivência Cultural, no Cambuí, em Campinas. Orçado em R$ 52 milhões, o processo de instalação das estruturas tem prazo estimado de 12 meses e integra a segunda etapa de reforma. As obras da primeira fase ainda estão em execução (veja abaixo).
De acordo com a secretaria municipal de Cultura e Turismo, o edital, que contempla a “requalificação da luminotécnica, acústica, áudio e vídeo, instalações elétricas e cenotecnia” pode ser consultado no portal licitacoes.campinas.sp.gov.br. “O recebimento de propostas das empresas interessadas e a abertura dos envelopes será no dia 17 de julho”, informa.
Segundo a responsável pela pasta, Alexandra Caprioli, o projeto inclui equipamentos de última geração. “É o que vai trazer o coração do teatro. Principalmente porque todos os equipamentos vão transformar ele em uma referência de modernidade e tecnologia a favor da arte e da cultura”, diz.
A gestão da obra é da secretaria municipal de Infraestrutura. Conforme o titular, Carlos José Barreiro, a conclusão do processo vai permitir que a primeira fase das obras seja complementada. “Vai fazer com que a primeira etapa, que foi a criação da infraestrutura do teatro, seja, então, complementada com toda essa estrutura de funcionamento que dá vida a esse espaço maravilhoso”, afirma.
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E A PRIMEIRA ETAPA?
Iniciada em outubro de 2020, a primeira fase das obras do Centro de Convivência teve uma série de atrasos e agora deve terminar em novembro deste ano, segundo a Administração. O investimento é de R$ 23.535.776,66 para as instalações hidráulicas, elétricas, de alvenaria e da reforma de espaços como os camarins, áreas de ensaio, de circulação de pessoas e também de exposição.
“Neste momento, a obra está na fase final, com o trabalho concentrado na parte de acabamento interno e aplicação da impermeabilização na área externa, nas escadarias do Teatro de Arena com a película de polimetilmetacrilato. As escadarias também recebem correções na estrutura do pavimento”, informa.
Na justificativa do município, o serviço é importante para proteger o espaço contra infiltrações, principal problema que levou à deterioração e à interdição do espaço cultural em 2011. Sobre os atrasos, a Prefeitura justifica que o trabalho foi impactado pela dificuldade de aquisição de produtos no mercado, além do período chuvoso do início do ano, que teria dificultado algumas ações.
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