A Prefeitura de Campinas iniciou nesta quinta-feira (9) a reconstrução do local onde fica a ponte da Rua Ferdinando Turquete, no Jardim das Bandeiras, que cedeu durante um dos temporais de janeiro e arrastou um carro.
A estrutura caiu no dia 19 de janeiro, data em que a cidade registrou o maior acumulado de chuva do Brasil em 24 horas e alcançou o índice de 125,4 milímetros. Este foi o terceiro maior volume de chuva já registrado no município. Na época, um carro chegou a cair no córrego que passa sob a ponte e foi arrastado pela água. Ninguém ficou ferido.
No local, foi instalada uma ponte metálica provisória, feita por equipes do Exército, que deve ficar pronta em cerca de 10 dias. Essa ponte ficará no local até que a ponte definitiva seja reconstruída.
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A ponte no Jardim das Bandeiras é a primeira de seis estruturas que passarão por obras nos próximos dias, segundo informou a secretaria Municipal de Serviços Públicos. As outras cinco são:
- Ponte da Rua Bortolo Martins, Barão Geraldo – Ribeirão Anhumas
- Ponte da CAM 268, divisa entre Campinas e Monte Mor – Rio Capivari
- Ponte da Rua Herbert De Souza – Córrego Taubaté
- Ponte da Rua Marco Grigol, liga a Estrada da Rodhia ao Condomínio Belvedere em Barão Geraldo – Ribeirão Anhumas
- Ponte sobre Ribeirão Anhumas, Chácara Belvedere – Barão Geraldo
O cronograma de início das obras nessas estruturas não foi divulgado pela pasta até o momento desta publicação.
VISITA DO GOVERNADOR
No dia 21 de janeiro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) esteve em Campinas e prometeu ações rápidas para reparar e reduzir os danos causados pelos temporais. Entre as medidas prometidas está o desassoreamento do Rio Capivari, que transbordou e causou enchentes em cidades como Capivari, Rafard e Monte Mor.
Na ocasião, Tarcísio visitou o Jardim das Bandeiras, onde uma ponte caiu durante o temporal do dia 19 de janeiro. Acompanhado pelo prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos), o governador ouviu reivindicações dos moradores e conversou com representantes da Defesa Civil, mas não falou em prazos.
“O que a gente vai ter que fazer em termos de obras de macrodrenagem, obras de canalização do rio, desassoreamento, limpeza, para evitar novas ocorrências quando a gente tiver chuvas de grande intensidade. Vamos atuar, primeiro, na recuperação imediata da área afetada, na assistência imediata às pessoas e, na sequência, vamos pensar na prevenção”, declarou o governador.
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