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CotidianoCampinas: número de lojas de rua sobe 97% em cinco anos; veja principais locais

Campinas: número de lojas de rua sobe 97% em cinco anos; veja principais locais

Mapeamento em Campinas mostra que total saltou de 59 mil estabelecimentos em 2018 para 117 mil no ano passado

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O número de lojas de rua em Campinas saltou de pouco mais de 59 mil em 2018 para 117 mil no ano passado, o equivalente a 95% de aumento. O levantamento foi feito por uma empresa de mapeamento de dados e aponta também as principais regiões da cidade onde esse aumento foi percebido. A região central concentra 56% dos estabelecimentos e lidera a lista – veja mais abaixo.

Conforme os índices da Linkages, o crescimento em cinco anos foi gradativo, saindo de 59.199 no primeiro ano analisado e passando para 73.815 no ano seguinte, quando o avanço foi de 24,6%, o maior para o período. Depois, chegou a 88.355 em 2020, quando o percentual foi de 19,6%. Desde então, apesar do aumento geral entre 2018 e 2022, a escalada ano a ano tem sido menor. Veja:

  • 2018: 59.199 lojas
  • 2019: 73.815 lojas (24,6% maior do que em 2018)
  • 2020: 88.355 lojas (19,6% maior do que em 2019)
  • 2021: 103.837 lojas (17,5% maior do que em 2020)
  • 2022: 117.196 lojas (12,8% maior do que em 2021)
  • Aumento de 2018 para 2022: 97,96%

ONDE ESTÃO?

O levantamento mapeou onde essas lojas e empreendedores estão: 56% ficam no Centro de Campinas, 32% ficam distribuídos nos distritos de Barão Geraldo, Sousas e Joaquim Egídio, e 12,5% no Ouro Verde e no Campo Grande. Compare:

  • Centro: 56%
  • Barão Geraldo, Sousas e Joaquim Egídio: 32%
  • Ouro Verde e Campo Grande: 12,5%

 

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O QUE EXPLICA?

Além de mostrar o aumento e indicar onde as lojas de rua se concentram, a pesquisa mostra que a tendência é que haja uma melhor distribuição de lojas e serviços em Campinas, principalmente em regiões mais afastadas do Centro.

Para o geógrafo e pesquisador de geomarketing, Lucas Baldoni, a explicação passa pela pandemia e os reflexos nos níveis de emprego formal, que caíram por conta da crise financeira e fizeram os trabalhadores da cidade empreenderem.

“Hoje, após esse impacto da pandemia, alguns microempreendedores, que outrora tinham sido demitidos e abriram o próprio negócio, estão tomando a decisão de continuar com negócio, ainda no formato de micro, ou prestar o serviço dentro do escritório dos seus clientes”, diz o responsável pelos dados.

ONDE ABRIR?

Ainda de acordo com Baldoni, o comerciante precisa saber onde estão seus clientes. “A localização importa. Tem que saber onde o seu cliente está e se vale a pena estar próximo dele, ou não. Às vezes você pode ter só um ponto de estoque pra distribuir melhor, ou estar próximo”, pondera ainda o geógrafo. 

 

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