Moradores de Campinas poderão ter, em breve, uma nova opção de transporte, semelhante ao trem, para conectar a região. O governo de São Paulo aprovou, nesta quinta-feira (23), a qualificação de um projeto para implantar um VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que vai ligar a metrópole a Hortolândia e Sumaré, com outro ramal entre o Centro e o Aeroporto Internacional de Viracopos (saiba mais abaixo).
Os investimentos previstos são de R$ 2,6 bilhões. Apesar do anúncio, o Estado ainda não tem prazo definido para realização do projeto.
Vale lembrar que Campinas já tem outros transportes sobres trilhos previstos para começarem a operar entre 2029 e 2031: o Trem Intercidades e o Trem Intermetropolitano.
Entenda como vai ser o “trem” em Campinas
O projeto do VLT em Campinas aprovado pelo governo estadual prevê dois ramais ferroviários:
- Um metropolitano, ligando as cidades de Campinas, Hortolândia e Sumaré, com 22 quilômetros de extensão;
- Outro que vai ligar o Centro de Campinas ao Aeroporto de Viracopos – também com uma média de 22 quilômetros de extensão.
Perto da região de Campinas, também foi aprovado o projeto do VLT em Sorocaba, que deverá ter 25 quilômetros de extensão.
Outros transportes sobre trilhos
Em fevereiro deste ano, o governo realizou o leilão do projeto do TIC (Trem Intercidades), que prevê ligar Campinas à capital a partir de 2031. O Consórcio C2 Mobilidade sobre Trilhos, formado pela Guide Investimentos e Grupo Comporte, foi o único a apresentar uma proposta no evento e vai ser responsável por desenvolver o projeto com investimento de R$ 14,2 bilhões.
Segundo o governo de SP, as viagens terão duração de 1 hora e 4 minutos, com tarifa a R$ 64. A previsão é de que serviço expresso seja atendido por um trem com capacidade para 860 passageiros sentados, operando em intervalos de até 15 minutos nos horários de pico.
Ainda há a previsão de implementar o TIM (Trem Intermetropolitano), que vai de Jundiaí à Campinas, atendendo também Louveira, Vinhedo e Valinhos. Os 44 quilômetros de extensão devem estar em funcionamento até 2029.
A assinatura do contrato de concessão do TIC Eixo Norte chegou a ser suspensa em abril, após questionamento do STEFSP (Sindicato dos Trabalhadores de Empresas Ferroviárias de São Paulo) sobre o acordo entre o Governo do Estado e o consórcio C2 Mobilidade Sobre Trilhos.
Ainda no mês passado, o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) derrubou a liminar de suspensão. A expectativa do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) é que o contrato seja assinado até o fim do mês de maio.
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