Campinas registrou alta de 1,78% no valor da cesta básica durante o mês de outubro, segundo levantamento realizado pelo Observatório PUC-Campinas. Durante o período, o custo da cesta básica foi de R$ 712,12, o que representa uma alta ajustada de 1,78% em relação ao mês anterior. Entre os itens que tiveram o valor mais alto está o tomate, com aumento de 29%. Veja detalhes abaixo.
Ainda segundo a pesquisa, o salário-mínimo necessário para alimentar duas pessoas adultas e duas crianças é de R$ 2.136,37. Os preços foram coletados em 28 estabelecimentos da cidade de Campinas entre os dias 17 e 24 de outubro. Dos treze itens da cesta básica, sete apresentaram aumento no preço e seis tiveram redução. Confira:
- Manteiga: +32%
- Tomate: +29%
- Batata: +18%
- Pão Francês: +6%
- Banana: +2%
- Arroz: +2%
- Café: +1
- Farinha: -2%
- Carne: -3%
- Leite: -5%
- Óleo: -5%
- Feijão: -5%
- Açúcar: -5%
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CESTA BÁSICA
No ano de 1938, por um decreto do governo de Getúlio Vargas, foi criada a cesta básica. O princípio era que o valor de uma cesta básica contribuísse como um ponto na definição no valor de salário-mínimo. Desde então, o custo da cesta básica vem sendo apurado em diversas capitais do país. No Dieese são apurados os preços de 13 itens de alimentação.
O índice é apurado nas 27 capitais do país. Campinas não conta como índice regional de preços, razão pela qual mostrou se oportuna a apuração de índice da cesta básica. Isso será um passo inicial que visa agregar indicadores que possam ser referências à orientação de políticas públicas e que signifiquem um acompanhamento de dados econômicos regionais.
O custo da cesta básica foi apurado segundo metodologia seguida pelo Dieese. Esta estabelece 13 produtos alimentícios e respectivas quantidades, que foram definidos pelo decreto lei nº 399, de 30 de abril de 1938. Esses 13 produtos foram escolhidos pautados e justificados na suficiência de garantir, no período de um mês, uma boa qualidade de vida para um trabalhador adulto.
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