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CotidianoCampinas tem alta no número de afastamentos de alunos de atividades escolares

Campinas tem alta no número de afastamentos de alunos de atividades escolares

De acordo com o levantamento, números saltaram de 39 para 332 entre os anos 2021 e 2022

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O número de licenças ou dispensas médicas de alunos na rede estadual de ensino de Campinas teve um salto em 2022. De acordo com o levantamento, o total saltou de 39 para 332 de 2021 para o ano passado, o que resulta em um aumento de mais de 750%. Segundo especialistas, a alta tão expressiva foi um reflexo da pandemia.

“A pandemia trouxe complicações para muitas pessoas, mas eu já sofria de ansiedade e depressão antes da pandemia. Com o Covid, foi piorando por não ter um grupo de pessoas para conversar. Então, agravou muito”, comentou um estudante de 19 anos que preferiu não se identificar.

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O longo período de isolamento e a falta de interação social vivenciados durante a fase crítica da pandemia deixaram marcas, principalmente, nos estudantes. Embora grande parte dos alunos demonstre entusiasmo na volta às atividades escolares presenciais, fica evidente que muita coisa mudou, principalmente no que diz respeito à saúde e ao emocional.

“Após a pandemia, nós tivemos um aumento de alunos com ansiedade e com sintomas de depressão, fruto do isolamento social. Não que não existia antes, mas após a pandemia nós sentimos bastante isso”, afirma o diretor Arnaldo Silva.

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O QUE FAZER?

Para Pâmella Correia, psicóloga clínica e orientadora profissional, os pais e responsáveis precisam trabalhar em parceria com as escolas e a rede pública de saúde para reverter esse quadro e auxiliar os estudantes . É preciso ficar atento aos sinais e buscar ajuda profissional.

“É muito importante que a gente entenda que o caminho pode ser um afastamento escolar ou medicamento, mas isso não é efetivamente o tratamento completo. Então, o que vai ajudar a gente reverter esse quadro é mudança de comportamento. O adolescente só vai conseguir voltar ou ter mudanças comportamentais se ele tiver o ambiente seguro e que sinta que essas pessoas olham para ele e que ele pode ter um acolhimento”, explica a especialista.

 

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