Com 168 milímetros de chuva acumulados ao longo dos 28 dias de fevereiro, Campinas teve precipitações cerca de 30 mm abaixo da média histórica para o mês, que é de 198,3 mm. O calor, no entanto, bateu recorde (veja abaixo).
De acordo com o Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura) da Unicamp, o maior volume de chuva foi de 51,8 milímetros, índice registrado já no início do mês, no dia 2 de fevereiro.
O resultado do segundo mês do ano é bem diferente do registrado em janeiro. Nos primeiros 31 dias de 2022, Campinas acumulou 313 milímetros de chuva, superando a média histórica calculada para o mês, que é de 277,6 mm.
A chuva que cai em Campinas é medida pelo Cepagri em um único ponto no distrito de Barão Geraldo, onde está localizado a estação de captação.
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RECORDE DE CALOR
Após dias seguidos de chuvas em janeiro e também na primeira metade de fevereiro, o tempo estável prevaleceu no restante do segundo mês do ano.
Nos últimos 15 dias, as temperaturas começaram a subir. No dia 22, por exemplo, os termômetros marcaram 33,8ºC, recorde do mês até aquele momento.
Quatro dias depois, no entanto, no último final de semana, o índice atingido foi de 34,4ºC, a temperatura mais alta do ano até agora, segundo Cepagri.
PREVISÃO ESTENDIDA
No início do ano, a pedido do acidade on Campinas, o meteorologista do Cepagri da Unicamp, Bruno Bainy, fez o que os especialistas chamam de “previsão climática sazonal estendida” para o primeiro semestre de 2022.
Na ocasião, ele disse esperar índices elevados em fevereiro, o que se confirmou. Além disso, esperava o mesmo panorama para março e traçou a possibilidade de uma onda de calor em abril, com até 2ºC acima da média.
De modo geral, segundo Bainy, os modelos indicam um outono mais quente e seco em Campinas, especialmente em abril. A estação começa no próximo dia 20 de março, um domingo, e dura até 21 de junho, uma terça-feira.