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CotidianoCasos de coqueluche crescem 2.200% na região de Campinas; veja sintomas e como prevenir

Casos de coqueluche crescem 2.200% na região de Campinas; veja sintomas e como prevenir

Doença respiratória altamente transmissível teve 184 registros em 2024, contra oito no ano anterior; vacinação é a principal forma de prevenção

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Os casos de coqueluche dispararam na região de Campinas em 2024, com 184 registros ao longo do ano, contra apenas oito em 2023. O aumento de 2.200% foi apontado pela secretaria de Estado da Saúde. Apesar do crescimento significativo, não foram registrados óbitos pela doença.

Também conhecida como “tosse comprida”, a coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis e afeta principalmente crianças e bebês menores de um ano de idade. A infecção provoca crises de tosse seca, falta de ar e, em casos graves, pode levar ao comprometimento respiratório. A transmissão ocorre por meio de gotículas expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

A alta nos números corresponde ao total de registros nos 42 municípios que integram o GVE (Grupo de Vigilância Epidemiológica) de Campinas.

São eles: Águas de Lindóia, Americana, Amparo, Artur Nogueira, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Cabreúva, Campinas, Campo Limpo Paulista, Cosmópolis, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jaguariúna, Jarinu, Joanópolis, Jundiaí, Lindóia, Louveira, Monte Alegre do Sul, Monte Mor, Morungaba, Nazaré Paulista, Nova Odessa, Paulínia, Pedra Bela, Pedreira, Pinhalzinho, Piracaia, Santa Bárbara d’Oeste, Santo Antônio de Posse, Serra Negra, Socorro, Sumaré, Tuiuti, Valinhos, Vargem, Várzea Paulista e Vinhedo.

O aumento dos casos de coqueluche não é exclusivo da região. Em 2024, o Ministério da Saúde emitiu um alerta após registrar alta na incidência da doença em várias partes do país. No cenário global, países como China, Estados Unidos, Israel e nações da União Europeia também reportaram crescimento significativo.

Quais são os sintomas da coqueluche?

De acordo com a pneumologista Bruna Marabita, a doença pode ser confundida inicialmente com uma infecção respiratória comum

“Causa um quadro semelhante a uma infecção de via aérea, com coriza, tosse e febre baixa. Porém, evolui para crises de tosse intensa, e em alguns casos, pode levar ao vômito”

explica a especialista.

O quadro clínico dura de seis a dez semanas, mas os sintomas podem persistir por mais tempo dependendo do tratamento e da gravidade.

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Adolescentes e adultos, por terem imunidade mais robusta, geralmente apresentam sintomas mais leves, enquanto crianças não vacinadas são as mais vulneráveis.

Vacinação é essencial

A vacinação é a principal medida preventiva contra a coqueluche no Brasil. O imunizante é oferecido gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e é recomendado para crianças, gestantes, puérperas e profissionais de saúde.

*Com informações de Isabella Dotta/EPTV Campinas

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Laura Nardi
Laura Nardi
Assistente de Mídias Digitais no ACidade ON Campinas. Graduanda em Jornalismo pela PUC-Campinas, tem passagem pelos portais Tudo EP e Jornal de Valinhos. Adentrou no Grupo EP em 2023 e atua nos conteúdos digitais, enfaticamente com a parte textual.
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